quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Natal e sua inquietadora mensagem

Na empreitada missionária de salvar a humanidade, Deus se fez carne e nos visitou de forma radical na pessoa de Jesus. Para relembrar o nascimento do Cristo, todo ano celebramos o Natal.

Infelizmente, as luzes, festas e a imagem de um velhinho de gorro vermelho, doando presentes a todos aqueles que detêm poder de consumo, fez com que a profundidade da mensagem natalina perdesse quase que inteiramente a mística do significado revolucionário da encarnação. O mercado dá uma nova roupagem para os símbolos e data, enquanto rouba a essência do maior evento acontecido em todos os tempos.

Quais são os ensinamentos que precisamos recordar do Natal? Como podemos perceber sua relevância para nossa realidade? Quais são os códigos que apontam para a promoção de uma vida comprometida com mudanças?

Parido numa manjedoura e longe dos espaços de status quo e reconhecimento social, Jesus nasce numa pequena e pobre cidade de uma nação subjugada pelo poder opressor da superpotência romana. Mesmo assim, na insignificante Belém, não encontra amparo. Passados mais de dois mil anos, meninos feitos a imagem de Jesus também são rejeitados na cidade dos homens...

A vinda Dele nos ensina que Deus se esvaziou de todo seu poder para ser menino indefeso nascido numa fétida estrebaria. Fez-se o menor entre os menores para sinalizar que são nos espaços de antivida e de enfrentamento social, que Ele se identifica com aqueles que as vitrines dos shoppings centers e Outdoors insistem em esconder. Abdica de todo seu poder para desvendar o seu mais supremo poder: o amor.

Em meio ao choro de mães, que perderam seus filhos pelo infanticídio promovido por um déspota ensandecido, nasce a Esperança que corajosamente desafia a morte. Ainda hoje a lógica do sistema vigente sacrifica o futuro e a perspectiva de crianças e jovens, seja aqui ou no Haiti.

Na sua fraqueza revela-se como a boa notícia para aqueles que se tornaram invisíveis e descartáveis, pois deles é o Seu Reino. É na periferia do mundo que Ele se solidariza com os que padecem e manifesta sua Glória, derramando bondade para essa gente simples. Cristo veio ao mundo para reconciliar consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra, quanto as que estão no céu e apregoar o ano do perdão. Sua paixão arrebatadora é própria de um Criador que não desiste de amar sua criação.

Hoje a saga do Filho de Deus é continuada por aqueles que dizem ser “propriedade exclusiva do Senhor”. Esses são convocados a serem pequenos cristos, e assim como o Messias, trazer cura para a sociedade doente e manifestar os valores de um Reino onde o maior é aquele que serve! O grande ensinamento da encarnação é que o Senhor insiste em nos chamar para iluminar nos espaços onde a face mais cruel do sofrimento teima em produzir discriminação, miséria e injustiça.

Nesse Natal, lembre-se que Deus te convida para por os pés no chão do mundo real e ser a voz Dele em favor daqueles que não tem voz. Fale. Una sua voz junto conosco em favor de Justiça!

Tenham um feliz ano novo!

Caio Marçal – Secretário de Mobilização da Rede FALE

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Seminário constrói bases para Conselho Estadual de Juventude no Paraná

Douglas Rezende*

No dia 19 e 20 de Dezembro foi dada sequencia à Campanha Pró-Conselho de Juventude no Estado do Paraná com o I seminário de construção do Conselho Estadual de Juventude. Representando os evangélicos/protestantes estavam a rede FALE, a Jubepar - Juventude Batista do Paraná e o Movimento Atos.

Como resultado do seminário, ficou estabelecido a realização de conferẽncias regionais de juventude, a execução de um Fórum permanente de Juventude paralelo ao conselho, para estimular o debate em torno do tema juventude, também foram organizados grupos de trabalho para a organização, realização e efetivação das conferências regionais em direção ao Conselho Estadual de Juventude.

Todos os presentes da rede FALE que participaram puderam presenciar a intensidade do que é buscar a Deus e a sua Justiça. O seminário foi muito significativo, mas alguns momentos foram muito especiais, como a oração final, de olhos abertos para ver as necessidades ao redor, feita pela nossa representante em meio aos movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos, abraçados afirmamos "Jesus Cristo o maior revolucionário que já existiu", nosso maior companheiro na caminhada em direção à integralidade da restauração da humanidade tão esvaziada de sentido e corrompida de nosso século. A Rede FALE está muito bem representada pela Lays na comissão pró-conselho.

Participe tomando conhecimento das questões em torno da juventude paranaense no Fórum de nossa página, orando e comparecendo ativamente nos eventos em que a rede FALE está oficialmente fazendo parte. Se no momento sua presença não é possível, é com sua oração que poderá em muito contribuir, então peço que ore.

"Sinta a densidade dos problemas do país no presente, perceba que chegou o tempo desta idéia e... Fale, também em oração. Porque juntos podemos fazer um barulho construtivo".

*Douglas Rezende é professor e articulador Rede FALE Paraná.

Visite também:

+ Rede FALE é Reeleita para mandato 2010-2011 no Conselho Nacional de Juventude

+ Rede FALE Paraná (ning)


Entidades se mobilizam para a criação do Conselho Estadual da Juventude no Paraná

Mais de 50 pessoas participaram no último fim de semana do Seminário de Construção do Conselho Estadual de Juventude, organizado pela Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT-PR) em parceria com entidades organizações que trabalham com a temática no Estado. O objetivo do encontro, realizado em Curitiba, foi articular e mobilizar as entidades para a criação do Conselho Estadual de Juventude. A Secretaria de Estado da Criança e da Juventude foi representada pelo coordenador de Políticas para a Juventude, Márcio Carvalho, que fez palestra sobre o conceito de juventude.

Durante o evento, que reuniu representantes de entidades de Curitiba e Região Metropolitana, Maringá, Irati, Londrina e ainda lideranças jovens de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, foi instituído o Fórum Estadual de Juventudes, criado para articular as entidades e servir como um espaço permanente de debates dos assuntos relativos à juventude. “A intenção é discutir a participação da juventude no controle social das políticas públicas para este público”, explicou Márcio.

Natanael Ferreira Coutinho, assessor do deputado estadual Professor Lemos (PT), explicou aos participantes a PEC 39, conhecida como “PEC da Juventude”, apresentada por Lemos à Assembléia Legislativa do Paraná. A proposta deve contribuir para a inserção do jovem na sociedade, assegurando a criação de políticas que atendam às necessidades desse segmento, a exemplo da melhoria do ensino e ações voltadas para a segurança e profissionalização.

Durante o evento, dois representantes do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) – Severine Macedo, da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Santa Catarina, e Marcus Vinícius, da Rede Fale, que representa os movimentos religiosos – explicaram o funcionamento do Conjuve e da experiência deles no conselho.

Daniel Keller Mittelbach, da Juventude da CUT e um dos organizadores do seminário, disse que o próximo passo é a realização, até 15 de março de 2010, de seis eventos regionais semelhantes ao realizado em Curitiba, para ampliar o debate para as entidades sediadas no interior do Paraná e, na sequência, promover o I Encontro do Fórum Estadual de Juventudes. “Depois desses encontros, teremos um modelo de Conselho Estadual já mais delineado para ser apresentado à Assembléia Legislativa”, explicou.

Para Márcio Carvalho, o seminário em Curitiba mostrou a importância da organização da juventude no Estado para ocupar os espaços a ela destinados. “O evento mostrou que a juventude tem condições de se articular e estruturar seja em um fórum de juventudes ou em um Conselho Estadual”, comentou.

Fonte:
Secretaria de Estado da Criança e Juventude do Estado do Paraná

Veja também:
+ Seminário constrói bases para Conselho Estadual de Juventude no Paraná
+ Rede FALE é reeleita para mandato 2010-2011 no Conselho Nacional de Juventude

sábado, 19 de dezembro de 2009

Rede FALE é reeleita para mandato 2010-2011 no Conjuve

Duas organizações da juventude evangélica são reeleitas no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve)

Na terça-feira, dia 15/12, ocorreu a Assembléia de Eleição para as organizações de juventude que se candidataram a representar a Sociedade Civil no Conjuve. Como resultado da atuação e das organizações evangélicas e das amplas articulações realizadas para a eleição, foram reeleitas a Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), para a cadeira "movimentos de juventude (religiosos)"; e a Rede FALE, para a cadeira "fóruns e redes".

Dentre as organizações religiosas que participaram pela primeira vez da Assembléia de Eleição foram eleitas a Rede Ecumênica de Juventude (REJU) e a Junta de Mocidade da Convenção Batista Brasileira (JUMOC).

Para acessar o documento final publicado com os resultados das eleições, clique aqui.

Leia mais informações:
+ Rede FALE participa da construção do Conselho Estadual de Juventude do Paraná
+ Rede FALE se candidata a novo mandato no Conjuve (carta de candidatura).

Rede FALE participa da construção do Conselho Estadual de Juventude do Paraná

Nos dias 19 e 20 de dezembro será realizado, em Curitiba, o Seminário de Construção do Conselho Estadual de Juventude, com o objetivo de articular e mobilizar a sociedade civil e as organizações de juventude pela criação do Conselho paranaense.

A Comissão de Organização do evento é composta pelas seguintes entidades:

* CUT PR
* FETRAF-SUL
* JPT Curitiba
* Movimento Mudança
* MST
* Nação Hip Hop
* Rede Fale Paraná
* SECJ
* SISMUC
* UJS
* UPE
* UPES

Maiores informações podem ser obtidas no site: Juventude do Paraná

Na sexta-feira, dia 18/12, a Rede promoveu um encontro com lideres de juventude na PIB de Curitiba para discutir Políticas Públicas de Juventude (PPJs), e possibilitar confraternização e momentos de oração.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Rede FALE se candidata a novo mandato no Conjuve

Carta de Candidatura da Rede FALE ao Conselho Nacional de Juventude (Conjuve)


A Rede FALE é formada por pessoas e organizações cristãs que atuam na promoção e defesa de direitos. Objetiva transformar o contexto social brasileiro através da oração, de campanhas de pressão popular, e do diálogo entre fé e engajamento político. Utiliza como ferramentas o envio de cartões postais a autoridades e a produção de vídeos, blogsite, boletins e informativos. As atividades da Rede dedicam especial atenção a aspectos econômicos e seus efeitos na desigualdade e na ampliação da miséria no país.


Em 2009, a Rede promoveu duas campanhas. A primeira, sobre Saneamento Ambiental no Brasil, está focada na cidade de Marabá, na região norte do país, onde a maior parte da população não tem acesso a saneamento básico e água de qualidade. Além de promover o diálogo com os governos federal e estadual, incentivamos jovens, igrejas e diversos setores da sociedade civil a pressionar o poder local por melhorias nas condições de saneamento naquele município.


A outra campanha, iniciada em 2007, tem como foco articular a Juventude Evangélica – em sua ampla diversidade – para a formulação de Políticas Públicas de Juventude no Brasil. A Rede foi titular de uma das cadeiras que representa a sociedade civil no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). Por ocasião da I Conferência Nacional de Juventude (CNJ) organizamos 12 Conferências Livres de Juventude e participamos, buscando envolver a juventude evangélica na discussão e nas lutas pela inserção do jovem brasileiro na sociedade.


Nos últimos dois anos as Políticas Públicas de Juventude impactaram o país de várias formas. Mesmo assim, os desafios para a atuação das juventudes brasileiras na ampliação de seus direitos permanecem grandes. Pesquisas indicam que apenas uma pequena parcela da juventude brasileira (15%) está organizada em alguma associação ou entidade. Porém, 17% diz que “faz parte” de “grupo religioso”. Neste cenário, onde é necessário afirmar direitos e lutar por mais conquistas sociais, uma pesquisa realizada por Regina Novaes (2005, p. 267, 270), revela que os jovens evangélicos estão predominantemente entre os mais pobres. Outra pesquisa, promovida pelo instituto alemão Bertelsmann Stifung, realizada em 21 países, demonstra que o renascimento da religião está mais presente no Brasil que na maioria dos países, onde 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam ser “profundamente religiosos”.


É nesse contexto, onde as intersecções entre a política e a religião desafiam as agendas progressistas, que nosso trabalho se insere, levando para as juventudes evangélicas informações e debates sobre questões sociais relevantes, e afirmando o seu papel como “agente de mudanças e transformações sociais para a promoção da justiça, no combate a desigualdade econômica, social, de classe, raça e gênero” (Carta Compromisso da RENAS Jovem, 2009). Os principais temas transversais com os quais trabalhamos são: Políticas Públicas de Juventude, Água e Saneamento Ambiental, Crianças e Adolescentes em Situação de Risco, Justiça no Comércio Internacional, Democratização da Mídia, Pobreza e Desigualdade Social e Construção da Paz.


Neste ano, a juventude evangélica marcou presença também no Fórum Social Mundial, que ocorreu no final de janeiro, em Belém, estado do Pará. Jovens de todo o país ligados a entidades e igrejas evangélicas promoveram três mesas de debate e um Culto Público por Paz e Justiça. Cerca de mil pessoas participaram dos quatro eventos evangélicos dentro do Fórum. Além disso, atuamos dentro de comissões no Conjuve, para a promoção da “Conferência Livre de Juventude e Comunicação”, que contou com a participação de aproximadamente 70 jovens e discutiu, dentre outros temas a “esteriotipização do jovem evangélico na mídia” e propôs linhas de atuação para a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).


Por estas razões, colocamos novamente nossa candidatura para este Conselho, na esperança de que, a partir de nossa atuação conjunta, e da ampla articulação de movimentos sociais, organizações e redes, possamos lutar por um país mais justo para as Juventudes, até que "Justiça corra como um rio que nunca seque." (Amós 5.24)



Rede FALE

14 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

II Encontro FALE/SP


SÁBADO – 12 de dezembro – das 15hs às 18hs
Na IMEL – Igreja Metodista Livre da Saúde
Rua Veriano Pereira 52 - Próximo ao Metrô Saúde
Alguns momentos que teremos:
Oração e Devocional;
Oficina: um painel sobre a realidade “desigual” da Educação Brasileira;
Planejamento para atuação da Rede FALE SP em 2010: AGENDA FALE Sampa 2010; eleição de uma diretoria local e encaminhamentos de intervenções possíveis.

Rede FALE promove atividade de encerramento do ano no Paraná

Grupo do FALE-Pr vivencia encontro de reflexão e comunhão em Itaperuçú

"Para um ano com tantas alegrias e desafios vencidos pela Graça do Pai, um encerramento também cheio de alegrias e desafios superados da mesma forma, com a Graça, o Amor e muita misericórdia de nosso Pai".

Leia abaixo o relato de Douglas Resende, articulador da Rede FALE no Paraná:

"Foi um momento especial do amadurecer a fé que nos move, do apertar laços que nos unem a toda Rede FALE - representada pelo nosso Secretário nacional de Mobilização Caio Marçal -, de aprofundar o saber que vem dos céus, de compartilhar angústias mas muito mais a fé a esperança e o amor, de agradecer por tudo o que o nos foi capacitado a realizar, de orar pelos grandes e imensos desafios que se apresentam para 2010...e de superar os 35 Km de estrada de chão que une a comunidade de Caçador ao Monte Horebe em Itaperuçú, momento de nos maravilharmos com o milagre mais complexo e profundo da história do cristianismo, pois apesar de também trazer o indivíduo aos céus, traz o céu a todos os indivíduos, o milagre da comunhão como descrito na Igreja de Jerusalém do I Séc. em Atos.

"Ouvimos as histórias do engajamento cristão integral dos irmãos da Batista do Prado e do Monte Horebe em Caçador, região de Itaperuçú-PR, e seu projeto de estabelecer uma escola nesta comunidade rica de povo pobre, esquecido e explorado, mas com uma dignidade que só pode vir dos céus que é para onde o senhor Antônio - agricultor humilde de raciocínio profundo e fala lenta, profeta questionador dos homens do poder terreno à sua volta, discípulo do Cristo Bíblico -, espera chegar ao fim da longa jornada que lhe deu vários filhos e sabedoria para realizar os partos de sua esposa.

"E quando presenciamos as mesmas crianças das histórias ouvidas - que há cinco anos atraz fugiam com medo -, agora partilhando o amor de Cristo pela humanidade através de uma peça de Natal, percebemos que o tempo, aliado ao fruto do Espírito, são grandes companheiros dos que sonham e vivem de mãos dadas com o Deus Eterno.

"Assim como afirma a Palavra de Deus em Isaias 58: 5-12, vimos a luz, a cura, a justiça e a Glória do Senhor pois a impiedade, o jugo, a opressão e a iniquidade estão sendo transformados pela Sua presença. Estas palavras, trazidas pelo nosso querido amigo e irmão Ademar, moveram o coração de toda a igreja que estava reunida domingo pela manhã de volta ao Monte Horebe. Que nosso Bom Deus continue abençoando à todos, e que possamos, todos juntos, unir nossa voz bem alto a favor da justiça.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rede FALE em repúdio ao golpe de Estado em Honduras

Carta da Rede Fale em repúdio ao golpe de Estado em Honduras

Nós, cristãos participantes da Rede Fale, unindo nossa voz às dos que buscam a justiça, a defesa de direitos, a democracia plena e participativa e o desenvolvimento integral do ser humano;

"Repudiamos o golpe de Estado que acontece em Honduras desde 28 de junho do corrente ano, que resultou na destituição de Manuel Zelaya, presidente eleito pelo povo hondurenho;

"Denunciamos a repressão aos protestos que, das ruas de Tegucigalpa, clamam por restauração da ordem democrática naquele país; os assassinatos de manifestantes que de forma pacífica externavam sua indignação ao golpe, como o do jovem cristão Isis Murillo que foi morto pelas forças de repressão, e também a prisão de seu pai David Murillo, pastor e ativista ecológico, por protestar contra a execução do filho;

"Caminhamos juntamente com os diversos movimentos sociais, sindicatos e grupos eclesiásticos da América Latina e do Caribe, na afirmação de que golpes de Estado não são opção aceitável para a resolução de conflitos e que a violência contra o povo atesta o caráter ilegítimo do novo governo imposto em Honduras;

"Clamamos por justiça, pela paz e pelo direito, nos solidarizamos com o povo hondurenho e urgimos pelo estabelecimento da participação social plena, que respeite a diversidade e as diferenças, e que busque resolver conflitos por meio do diálogo e da consideração da vontade popular, em busca de justiça social;

"Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe; "Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós,

“... que a justiça jorre como um rio que não seca”.

Rede Fale
04 de setembro de 2009.

Se você concorda com o conteúdo, assine a carta direcionada à comunidade internacional.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pará vai receber R$ 70 milhões para obras de água e saneamento


Mais de R$ 70 milhões serão liberados pela União ao Governo do Pará para obras de abastecimento de água e saneamento em Itaituba, Marituba, Oriximiná e Marabá, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Saneamento). A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, selecionou 109 projetos de 90 municípios, incluindo capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 50 mil habitantes, de 19 estados.
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O presidente Luiz inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, anunciaram a lista de projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, que receberão R$ 4,5 bilhões do PAC Saneamento, em cerimônia na quarta-feira (2), no Itamaraty. Desse montante, R$ 3 bilhões serão para projetos de rede de esgoto e R$ 1,5 bilhão para abastecimento de água. Foram selecionadas 48 projetos de abastecimento de água e 61 de esgotamento sanitário. São R$ 3,7 bilhões do FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), mas R$ 800 milhões são de contrapartidas de estados, municípios e companhias de saneamento.

A governadora Ana J[ulia Carepa foi representada pela secretária de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional, Suely Oliveira. Ela informou que, no Pará, foram aprovados os projetos do governo do Estado de abastecimento de água em Itaituba, no valor de R$ 15 milhões; Oriximiná, R$ 8 milhões, e Marabá, R$ 16.270.000,00. Para Marabá também foram aprovados R$ 33.730.000,00 para investimentos em instalação de rede de esgoto. O município de Marituba será beneficiado com R$ 1,2 milhão.

Em Marabá, os recursos para abastecimento de água serão direcionados a obras na área conhecida como fazenda Bandeira, onde o Governo do Pará já desenvolve projeto de urbanização, pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab), com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS).

Suely Oliveira ressaltou os esforços da governadora Ana Júlia Carepa em viabilizar recursos para o programa Água para Todos, cuja meta é, até 2010, instalar 200 mil ligações de água no Estado, reduzindo assim o déficit nessa área, que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chega a mais de 50%. A meta é ousada, destacou a secretária, porque em quase 40 anos de existência a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) conseguiu implantar 400 mil ligações.

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, informou que a seleção pública, iniciada em abril, deu prioridade a ações em estágio avançado de planejamento, para permitir o rápido início das obras, e a intervenções estruturantes, que gerem benefícios para um maior número de pessoas.

Lançado em 2007, o "Água para Todos"retomou as obras do programa Alvorada, paralisado por mais de nove anos por desvio de dinheiro público que prejudicou 58 municípios. O seu cancelamento, depois de constatadas várias irregularidades pelo Tribunal de Contas da União (TCU), possibilitou a retomada das obras.

Rosângela Gusmão - Sedurb

Extraído de: Governo do Estado do Pará - 03 de Setembro de 2009

Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Evangélicos se mobilizam pelo fim do golpe em Honduras e o fortalecimento da democracia na América Latina e Caribe

"Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe; Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós, "...que a justiça jorre como um rio que não seca" (Amós 5:24). Em declaração conjunta, evangélicos que acreditam na missão integral da igreja cristã e integram a Rede Fale (de jovens pela Justiça), estão organizando uma campanha pela democracia plena no continente. Uma carta da Rede (direcionada para a América Latina e Caribe) em repúdio ao golpe de Estado em Honduras, que desde junho mantém o presidente Manuel Zelaya afastado de suas funções constitucionais, está sendo divulgada. A intenção é mobilizar centenas de jovens que estariam enviando estas mensagens ao presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Leia a íntegra da carta:

Carta da Rede Fale em repúdio ao golpe de Estado em Honduras


Nós, cristãos participantes da Rede Fale, unindo nossa voz às dos que buscam a justiça, a defesa de direitos, a democracia plena e participativa e o desenvolvimento integral do ser humano;

"Repudiamos o golpe de Estado que acontece em Honduras desde 28 de junho do corrente ano, que resultou na destituição de Manuel Zelaya, presidente eleito pelo povo hondurenho;

"Denunciamos a repressão aos protestos que, das ruas de Tegucigalpa, clamam por restauração da ordem democrática naquele país; os assassinatos de manifestantes que de forma pacífica externavam sua indignação ao golpe, como o do jovem cristão Isis Murillo que foi morto pelas forças de repressão, e também a prisão de seu pai David Murillo, pastor e ativista ecológico, por protestar contra a execução do filho;

"Caminhamos juntamente com os diversos movimentos sociais, sindicatos e grupos eclesiásticos da América Latina e do Caribe, na afirmação de que golpes de Estado não são opção aceitável para a resolução de conflitos e que a violência contra o povo atesta o caráter ilegítimo do novo governo imposto em Honduras;

"Clamamos por justiça, pela paz e pelo direito, nos solidarizamos com o povo hondurenho e urgimos pelo estabelecimento da participação social plena, que respeite a diversidade e as diferenças, e que busque resolver conflitos por meio do diálogo e da consideração da vontade popular, em busca de justiça social;

"Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe; "Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós,

“... que a justiça jorre como um rio que não seca”.

Rede Fale
04 de setembro de 2009.


Fonte: Agência Soma

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"A Igreja de Cristo Promovendo a Justiça"

Flávio Conrado*


Esse será o tema do IV Encontro Nacional da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), que será realizado no Rio de Janeiro, entre 27 e 29 de Agosto de 2009. A RENAS reúne organizações e redes evangélicas de ação social com abrangência nacional e, desde 2003, busca reunir, fortalecer e alargar a base evangélica da ação social no Brasil.


A consolidação e o reconhecimento da RENAS pode ser visto não apenas no assento conquistado no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, como também no número cada vez maior de pessoas que participam dos seus encontros nacionais.

Em 2008, a RENAS lançou o livro Jardim da Cooperação: Evangelho, Redes Sociais e Economia Solidária (co-editadas com a Editora Ultimato e a Visão Mundial) que reúne as palestras do II Encontro Nacional (2007), realizado em Belo Horizonte. O III Encontro Nacional (2008), realizado em Curitiba, teve como tema Ouvindo o Coração de Deus para com o Pobre e “discutiu o legado de Jesus Cristo para o relacionamento da igreja com os pobres”. Desta vez, o foco do Encontro Nacional serão as igrejas evangélicas e sua responsabilidade como promotoras da justiça. Com isso, a RENAS pretende chamar a atenção para o necessário envolvimento das igrejas locais na transformação do país.


Não foi à toa que a RENAS convidou o menonita estadunidense Ronald Sider para ser o palestrante principal . Ronald Sider é autor do best-seller Cristãos Ricos em Tempos de Fome e líder da organização Evangélicos pela Ação Social, que promove a Missão Integral e o envolvimento das igrejas locais na agenda pública. Sider esteve no último Soundcheck, encontro nacional da rede britânica Speak UK que aconteceu em fevereiro de 2009.


FALE e RENAS

A Rede FALE filiou-se à RENAS em 2007 por entendê-la não apenas como um espaço de congraçamento e fortalecimento das organizações que dela fazem parte mas de construção de alianças estratégicas para promoção da cultura de direitos e discussão de políticas públicas entre os evangélicos e na sociedade brasileira.


Tendo contribuído para criar a RENAS-Rio no final de 2006 juntamente com outras organizações evangélicas da Região Metropolitana, agora é parte do grupo organizador no Rio de Janeiro do IV Encontro Nacional da RENAS. Junto com outras organizações evangélicas de juventude, tem o desafio de fortalecer a participação da juventude no encontro. Lá estarão participando como oficineiros: o secretário executivo do FALE, Marcus Vinícius (Direitos Humanos e Defesa de Direitos); a coordenadora de Comunicação do FALE, Priscila Vieira (Comunicação e Mídia); e o membro do Conselho Administrativo, Alexandre Brasil (Juventude e Políticas Públicas).


* Flávio Conrado é doutor em Sociologia e Antropologia, pesquisador e coordenador de Formação do FALE


- Veja mais:

+ Encontro da Rede Evangélica de Ação Social (Renas)

+ I Encontro da RENAS Jovem

Encontro Renas Jovem



Eixos Temáticos do 1 Encontro Nacional RENAS

O 1 Encontro Nacional da RENAS Jovem funcionará com a formação de quatro grupos de discussão, em que quatro temas estarão em pauta, como um ponto de partida para agregar organizações e lideranças que estejam dispostas a construir esta ampla rede, que tem o desafio de se consolidar nacionalmente, dando maior representatividade e capacidade de intervenção de seus componentes.

Tema 1. Comunicação como instrumento de transformação social
Tema 2. Trabalho e geração de renda
Tema 3. Reforma agrária e reforma urbana
Tema 4. Fé e discriminação

Outras informações no blogsite do Renas Jovem.

- Veja mais:
+ Encontro Nacional da Renas: "A Igreja de Cristo promovendo a Justiça"

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

FALE nos Cursos de Férias da ABUB

Com a temática “Sermão do Monte”, acontcfcoeceram os Cursos de Férias da  Aliança Bíblica Universitária do Brasil no mês de julho. Nesse ano, sediaram os Cursos de Férias as cidade de Marabá/PA, Natal/RN, Duque de Caxias/RJ, Viçosa/MG, Bauru/SP e Blumenau/SC.

Os CFs são treinamentos de caráter formativo que visam capacitar os  estudantes universitários e do ensino médio para a missão e forjar jovens cristãos que sejam influentes no meio em que vivem e não alienados. O Fale participou do evento colaborando em oficinas como “Mordomia e Políticas Públicas de Juventude”, “Diaconia”, “Formação de grupos Fale” e “Missão Integral”.

Pedro Grabois, que é da Aliança Bíblica Universitária do Rio e que ministrou oficina sobre a Rede Fale, afirma que “Os Cursos de Férias da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) são um espaço fundamental na formação dos jovens estudantes que se envolvem com este movimento, que é um dos principais movimentos “fomentadores” da Missão Integral no Brasil. A Rede FALE, nascida a partir da ABUB e até hoje parceira do movimento, está em sua essência comprometida com a busca e a prática da justiça. A parceria FALE e ABUB é fundamental para a mobilização e articulação dos jovens estudantes do país em torno da ação social e política e é fundamental para uma formação transformadora dos estudantes, para o desenvolvimento de uma educação para a justiça”.

cflesteGrabois também diz que “ A ligação entre vida de fé e justiça é total; quem tenta separar uma coisa da outra quer negar o Evangelho e as palavras de Jesus. O FALE e a ABUB são movimentos que hoje incentivam estudantes, além de outros públicos, a buscar praticar a justiça com uma intervenção concreta e consistente na sociedade brasileira."

Patrick César, articulador do Fale na Paraíba conta que “na oficina sobre criação de grupos Fale percebemos o interesse de jovens estudantes querendo criar ações dentro da temática de Missão Integral e Defesa de Direitos e como também na mobilização de outros cristãos para juntos contribuírem para a transformação das suas realidades locais”. ( por Caio Marçal)

Boletim de Oração FALE: agosto 2009

























+ Download para impressão do Boletim de Oração FALE n.30, agosto de 2009.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

FALE participa de oficina sobre infância na América Latina

A Rede FALE participou da Oficina sobre Investimento na Infância com Enfoque Ético, entre os dias 08 e 10 de Julho, em Recife, Pernambuco. O principal resultado do encontro foi a construção de um plano de trabalho voltado ao Investimento na Infância no Brasil, que inclui campanhas de lobby para implementação de políticas públicas voltadas à infância, apoio à família e aprimoramento do ensino público (veja a íntegra). O curso foi realizado pela Visão Mundial Brasil com o apoio da organização sueca Save the Children. O evento reuniu 50 participantes, representantes de organizações sociais cristãs e comunitárias de todo o Brasil e de outros países da América Latina, comprometidas com ações de advocacy e garantia de direitos para crianças e adolescentes.

Ronaldo Martins, da Visão Mundial, destacou que a oficina integra projeto da organização, que pretende empoderar cinco milhões de crianças latino-americanas como atores efetivos no processo de monitoramento das políticas públicas que lhes dizem respeito. Segundo um dos coordenadores da Oficina, Jorge Oroza, da Save The Children, o objetivo do encontro era apresentar e construir argumentos e estratégias de incidência política a fim de pressionar os estados para que ampliem seus investimentos em crianças e adolescentes. “Na América Latina, mais de 150 milhões de crianças e adolescentes se encontram em situação de pobreza. Este cenário exige que a questão macroeconômica, ligada ao monitoramento do orçamento público, tenha espaço prioritário na nossa agenda. As decisões econômicas afetam o futuro de milhões de crianças”, afirmou ele.

Entre as ações apontadas como necessárias estão: monitorar os indicadores sobre o volume e a qualidade do investimento público na infância de uma forma precisa e dar visibilidade às crianças no orçamento público, a fim de medir a distância entre os direitos conquistados e a sua efetivação. Entre os facilitadores da Oficina estiveram Federico Arnillas, da organização peruana ‘Mesa de la Lucha Contra la Pobreza’; Márcia Acioli, do INESC – Brasil; Henrique Vasquez, da Universidad del Pacífico (Peru); Fernando Silva, Superintendente da Secretaria de Direitos da Criança e do Adolescente do estado de Pernambuco.

Painel do
FALE
A Rede FALE integrou o Painel de apresentações sobre Experiências de Monitoramento do Investimento na Infância, ao lado de outras organizações e redes como o Inesc - DF, Cedeca (Centro de Defesa de Direitos das Crianças e Adolescentes) - CE, Oficina de Imagens - MG e Visão Mundial.

O Coordenador de Parcerias Institucionais, Patrick Timmer (SP) deu início à participação do Fale apresentando informações sobre o histórico e caminhada da Rede nos últimos sete anos, enfocando a Campanha por Saneamento Ambiental em Marabá - PA. “A ausência de saneamento ambiental na região da Grota Criminosa atinge ainda mais fortemente a milhares de crianças e adolescentes. O Fale está comprometido e mobilizando outros atores sociais para a mudança dessa realidade”, disse Patrick.

O coordenador da Campanha de Políticas Públicas de Juventude, Leandro Silva (RN) abordou a participação da Rede FALE na construção de Políticas voltadas ao público juvenil (15 a 29 anos), através da participação no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e em Conferências Livres, Municipais, Estaduais e Nacional de Juventude. Leandro ainda falou sobre a participação do Fale no debate e mobilização pela aprovação pelo Congresso Nacional de três importantes projetos de lei: a PEC, o Plano e o Estatuto da Juventude. “Um país de jovens. É assim que poderíamos denominar o Brasil. Hoje, são 51 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos que possuem dinâmica própria e necessitam de políticas duradouras específicas. O reconhecimento e a efetivação dos direitos da juventude brasileira é um processo de mudança histórica no qual a Rede FALE tem participado com grande comprometimento”, destacou Leandro Silva. (por Leandro Silva e Priscila Vieira)

Ações para Investimento na Infância no Brasil

Ao final da oficina foi construído um plano de trabalho voltado ao Investimento na Infância no Brasil. A Rede FALE integrará o conjunto de organizações responsáveis por dar prosseguimento ao processo de formação iniciado em Recife.

PROPOSTAS GRUPO BRASIL

+ Expandir e qualificar os programas de atenção básica no país.
+ Buscar a redução do volume de recursos destinado ao superavit primário (dívida), direcionando todo esse recurso para a infância (políticas sociais).
+ Criar um programa nacional de creches públicas.
+ Implantar um programa de investimento na educação que inclua a formação continuada dos professores.
+ Assegurar o acesso de 2 horas/dia de práticas esportivas.
+ Aumentar o investimento na área de pesquisa em saúde da infância e da juventude.
+ Investir na família: apoio e empoderamento.
+ Formar uma escola de líderes para crianças e adolescentes.
+ Realizar campanhas de lobby para garantir investimento na infância, verificado em índices orçamentários.
+ Promover a inclusão plena e real das crianças nos espaços de decisão pública, mediante lei.
+ Construir espaços de lazer como: quadra poliesportiva; oficinas de música, teatro e dança. Investir em atividades culturais.
+ Ampliar o número de horas/aulas diversificando as atividades sócio-pedagógicas, melhorando os espaços físicos e tecnológicos.
+ Mostrar às prefeituras pesquisas sobre o nível qualitativo das escolas dos seus municípios, comparadas com o resto do país.
+ Melhorar as estruturas das escolas rurais, fornecendo ao menos o suporte básico para
funcionamento mínimo.
+ Responsabilizar penalmente o gestor(a) que não cumprir as leis , acordos e convenções em seu mandato.
+ Averiguar a destinação efetiva dos recursos já reservados no orçamento; aumento do recurso destinado ao FUNEB; transmissão- transparência da execução orçamentária; políticas públicas voltadas para desnutrição infantil relacionada ao programa AGENTE DE SAÚDE; monitoramento dos recursos nacionais destinados ao investimento infantil pela Sociedade Civil organizada; monitoramento analítico; abrangência, eficiência e eficácia dos atuais serviços públicos.
+ Rever o orçamento atual, verificar onde e como está sendo gasto e replanejá-lo de forma que o investimento seja aumentado para diversas ações; investir em educação de forma que as crianças sejam capacitadas para um consumo consciente e sustentável (Conhecimento produtivo); verificar os recursos disponíveis para o Fundeb e aumentá-lo de forma proporcional.
+ Construir um Plano nacional de garantia dos direitos da criança com integração de todas as secretarias/ministérios e com porcentagem dos orçamentos destes para ação em conjunto para desenvolvimento pleno da infância.
+ Focar o investimento na educação básica; investir em educação integral; investir na qualificação técnica dos professores.

- Veja mais:
+ FALE participa de oficina sobre infância na América Latina

terça-feira, 23 de junho de 2009

Fortalecimento organizacional: o desafio de crescer, desenvolver e trabalhar em rede

Rede FALE define diretrizes para 2009-2010 e promove reunião com organizações parceiras. Projeto "Juventude, Política e Religião" é aprovado em chamada pública da Fundação Luterana de Diaconia.


Marcus Vinicius Matos*


“Estou muito grato a Deus por ver como o movimento cresceu, tornou-se autônomo, ganhou identidade. Queria incentivá-los a continuar este caminho. (...) O FALE tem uma importância para o movimento estudantil que ainda será contada”. Com esta frase, o pastor Ariovaldo Ramos iniciou sua palavra no Fórum Nacional da Rede FALE, realizado em janeiro, na Igreja Batista de Pedreira, em Belém (PA), onde foram levantadas e discutidas propostas de ampliação da estrutura administrativa e organizacional da rede.

Ariovaldo falou sobre o modelo do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), como exemplo de rede que funciona em um país continental e que possui diversos apoiadores, mas cuja dinâmica interna não permite vínculos ou apropriações. Passou-se, então, a discutir mudanças na estrutura da Rede FALE, e houve diversos comentários, sugestões e perguntas. Durante todo o período, ressaltou-se a importância do FALE permanecer como uma rede, lembrando as vantagens da não-institucionalização.


Foram levantadas propostas concretas de mudanças na estrutura da rede, como profissionalização, melhorias no monitoramento e modelos de gestão de voluntários. Além da contratação de pessoal para atuar nas “secretarias” criadas – secretaria executiva, secretaria administrativa, secretaria de mobilização e assessoria de comunicação –, discutiu-se a necessidade de fortalecer estruturas regionais da Rede FALE que pudessem promover o desenvolvimento comunitário a partir das campanhas. Outro ponto crucial foi a elaboração de um planejamento estratégico para 2009-2010.


As principais diretrizes deliberadas no evento foram: Divulgação e fortalecimento das campanhas; Mobilização e capacitação da juventude para defesa de direitos; Ampliação de Parcerias; Captação de recursos para potencialização das atividades.


A partir destas diretrizes, a Rede FALE tem promovido uma série de atividades com a finalidade de se fortalecer organizacionalmente e melhorar a efetividade das campanhas promovidas.


Reunião com organizações parceiras em São Paulo


O primeiro passo no sentido do fortalecimento da Rede foi a realização de uma reunião com as organizações parceiras. Além de apresentar os resultados dos últimos eventos e campanhas realizados, um dos objetivos era ouvir essas organizações para entender a visão de cada uma sobre a Rede FALE, as possibilidades de desenvolver ações e campanhas em conjunto, e suas contribuições para o Planejamento Estratégico 2009-2010, em elaboração. Estavam presentes representantes da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), do Conselho Latino-americano de Igrejas (CLAI), do Instituto Agente, da Visão Mundial e do Usina21.


Giovanna Amaral, pela ABUB, disse enxergar o FALE como “irmão/ parceiro”. Para os estudantes, na ABU, a Rede FALE apresenta “propostas reais de envolvimento com missão integral”. Anivaldo Padilha, pela Koinonia, ressaltou o potencial da Rede. “Nunca me decepcionei com o FALE”, disse, apontando o crescimento que viu desde o início das atividades, e do envolvimento dos evangélicos com Políticas Públicas, em especial no caso da Juventude, em que a Rede desempenha papel importante. Para Darli Alves, secretário executivo do CLAI, a importância da Rede FALE está em “não ser voltada exclusivamente para as lideranças”. Já Wellington Pereira, da Visão Mundial, mencionou a presença da juventude evangélica no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e esboçou sua preocupação com o impacto das campanhas: “como fortalecer o diálogo entre as organizações parceiras e o impacto das atividades promovidas pela Rede FALE?”


Sobre o Planejamento Estratégico para os próximos anos, todas as organizações representadas afirmaram que é possível ampliar as parcerias e renovar as estruturas na Rede FALE. Uma das propostas levantadas foi a possibilidade de empoderamento dos parceiros para utilização do cartão Ore&Envie em campanhas geridas pelas suas organizações. Além disso, foi levantada a proposta de “campanhas eletrônicas simples”, com texto de e-mail previamente preparado. Carla, do Instituto Agente, e Anivaldo mencionaram estudos realizados nos EUA, mostrando que o uso de e-mails aumentou o índice de participação da sociedade civil em atividades de Lobby.


Sobre o tema das Políticas Públicas de Juventude (PPJ), Anivaldo Padilha colocou que nossa missão envolve “diálogos difíceis”, referindo-se a polarização política entre grupos feministas, movimento gay e grupos pró-família, ao lado de setores mais conservadores da igreja. “Estes são temas que polarizam a política hoje”. Lembrou, no entanto, que a própria existência desta polarização no debate público que envolve os evangélicos é, em si, sinal de um avanço. “A questão social já é um tema estabelecido e aceito para a participação das igrejas no Brasil. Nem sempre foi assim”. Wellington destacou, também, o problema da polarização política em alguns temas: “as brigas não nos ajudam. É necessário produzir diálogos, e diálogos pressupõem respeito”. Sinval, do Usina 21, ressaltou a importância de que os evangélicos “dialoguem com todos os grupos”.


Alguns resultados: Plano de Ação em 2009, captação de recursos e planejamento para 2010


Tanto o Fórum Nacional da Rede FALE quanto a reunião com organizações parceiras foram marcos importantes para delinear propostas de ampliação das estruturas da rede e possibilidades de fortalecimento organizacional que possam dar conta do crescimento e das demandas que surgem. Neste momento, estamos planejando um encontro entre membros da Coordenação Nacional para encaminhar as questões propostas e avançar nas diretrizes deliberadas.


Desde o início do ano, temos trabalhado concentrando esforços nas diretrizes definidas durante o Fórum Nacional do FALE, em janeiro. A reunião com parceiros foi importante para divulgação e fortalecimento das campanhas, além da ampliação das parcerias. Em outra frente, elaboramos projetos para captação de recursos. Um primeiro resultado acaba de ser divulgado: a Rede FALE, em parceria com o ISER – Instituto de Estudos da Religião, teve projeto aprovado pela Fundação Luterana de Diaconia, intitulado “Juventude, Política e Religião”, fortalecerá a capacitação de novos membros da rede para atuar nas campanhas e promover atividades de Defesa de Direitos. Outro projeto para o qual buscamos apoio é a “Oficina de Mídia e Comunicação”, que promoverá treinamento para ampliar a participação na produção de mídia dentro da Rede.


*Marcus Vinicius é Secretário Executivo da Rede FALE.

Contato: redefale@gmail.com

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Câmara e Senado manifestam apoio a projetos de Lei para a Juventude

Presidente da Câmara colocará Plano Nacional de Juventude em votação este ano

Um grupo com cerca de trinta pessoas, lideradas pelo Conselho Nacional de Juventude, foi recebido na última terça-feira (2/6) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para discutir o Plano Nacional de Juventude (PL 4530). A audiência foi agendada pela deputada federal Manuela D´Ávila (PC do B/RS) que compôs a comitiva, ao lado de mais dez deputados integrantes da Frente Parlamentar de Juventude, do secretário nacional de Juventude, Beto Cury , e do vice-presidente do Conjuve, Danilo Moreira. Na avaliação dos participantes, o encontro foi bastante positivo e resultou em alguns compromissos assumidos pelo presidente da Casa em relação à matéria.

Bastante receptivo ao tema, Michel Temer se comprometeu em colocar a Plano de Juventude na pauta da Câmara no próximo semestre, durante a Semana da Juventude, que este ano acontece entre os dias 23 e 30 de setembro. Ele acatou também a sugestão do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e prometeu indicar os nomes dos deputados Lobbe Neto (PSDB/SP) e Manuela D´Avila para os respectivos cargos de presidente e relator da comissão que inciará os debates do Estatuto da Juventude.

O Plano Nacional de Juventude compromete os governos com um conjunto de metas sobre os direitos dos jovens, que deverão ser cumpridas nos próximos dez anos pela União, estados e municípios em parceria com as organizações juvenis, envolvendo ações das mais diversas áreas, como cultura, saúde, esporte, cidadania, trabalho, inclusão digital e educação entre outras. O Projeto de Lei já foi aprovado por uma comissão especial na Câmara dos Deputados e aguarda votação em plenário. O relatório do Plano, foi resultado de um processo que envolveu governos e diversos segmentos da sociedade civil, por meio de audiências públicas e seminários realizados pela Câmara dos Deputados. No entanto, o texto foi elaborado muito antes da realização da I Conferência Nacional de Juventude, que estabeleceu um conjunto de resoluções e prioridades para o segmento. Dessa forma, o Conselho defende uma atualização do documento, antes da sua votação, a fim de que ele possa atender melhor às necessidades dos jovens brasileiros.

Defesa da PEC no Senado

- Depois de deixar a Câmara, os conselheiros seguiram para o Senado Federal para pedir aos parlamentares a aprovação imediata da PEC 042/2008, conhecida como PEC da Juventude, o que deverá ocorrer nos próximos dias. Os conselheiros ficaram em vigília até o início da noite de ontem e ao final vários senadores se pronunciaram em defesa da matéria: Renato Casagrande (PSB/ES), Inácio Arruda (PCdoB/CE), Eduardo Suplicy (PT-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), José Nery (PSOL-PA), João Pedro (PT-AM), Antonio Carlos Valaderes (PSB-SE), Flávio Arns (PT-PR).

Assessoria de Comunicação
Secretaria-Geral da Presidência da República/Secretaria Nacional de Juventude

(61) 3411.1407

Fonte: www.juventude.gov.br

Conjuve vai ao Congresso pedir aprovação da PEC e do Plano Nacional de Juventude

Nesta terça-feira (2/6), o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) fará uma mobilização no Congresso Nacional em defesa de dois importantes marcos legais da Política Nacional de Juventude. Às 15h30, os conselheiros terão uma audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para discutir o Plano Nacional de Juventude (PL 4530), que está em tramitação na Casa desde 2004. Paralelamente um outro grupo marcará presença no Senado Federal para solicitar a aprovação imediata da Proposta de Emenda Constitucional 042/2008, conhecida como PEC da Juventude. A audiência foi agendada pela deputada Manuela D´Avila (PC do B/RS), que também é conselheira do Conjuve.

Depois de ser aprovada na Câmara, a PEC encontra-se em tramitação no Senado Federal e deverá entrar na pauta de votação a qualquer momento. A Proposta é uma antiga reivindicação dos movimentos juvenis, de vários outros setores da sociedade civil e do Conselho Nacional de Juventude, além de ter sido apontada como uma das prioridades da I Conferência Nacional de Juventude, realizada em abril do ano passado. A PEC regulamenta a proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais da juventude brasileira, inserindo nominalmente o segmento no texto constitucional. Com sua aprovação, a palavra “jovem” será finalmente integrada ao capítulo VII da Constituição Federal, que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais, a exemplo do que já ocorre com as crianças, adolescentes e idosos.

O texto da PEC indica ainda a necessidade de aprovação do Plano Nacional de Juventude (PL 4530/2004), que orienta o país para um conjunto de metas sobre os direitos dos jovens que deverão ser cumpridas nos próximos dez anos pela União, em parceria com estados, municípios e organizações juvenis, envolvendo ações das mais diversas áreas, como cultura, saúde, esporte, cidadania, trabalho, inclusão digital e educação, entre outros.

O Projeto de Lei já foi aprovado por uma comissão especial da Câmara e aguarda a votação em plenário. Como o texto foi elaborado há quase cinco anos, antes da criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude, e muito antes da realização da I Conferência Nacional de Juventude, que resultou em um conjunto de resoluções e prioridades apontadas pela juventude brasileira, o Conselho defende a sua atualização, a fim de que a proposta possa atender efetivamente às necessidades do seu público-alvo.

Mais Informações
Assessoria de Comunicação
Secretaria Nacional de Juventude/Conselho Nacional de Juventude
(61) 3411.1407

Fonte: www.juventude.gov.br

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Conjuve articula participação da juventude na Conferência Nacional de Comunicação

A Comissão de Comunicação do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) discutiu formas de integrar a organização da Conferência Nacional de Comunicação (CNC) e garantir a participação da juventude no evento. O tema foi abordado durante a primeira reunião presencial de 2009, ocorrida em Brasília, no dia 5 de maio. A CNC deve acontecer em novembro, com a participação de representantes do Estado e da sociedade civil organizada, e é considerada um marco na democratização dos processos comunicacionais no Brasil. A Comissão também discutiu o assunto com o Secretário Nacional de Articulação Social da Presidência da República, Gerson Luiz de Almeida Silva. O encontrou ocorreu na Secretaria-Geral da Presidência, no mesmo dia, e foi mediado pelo secretário executivo do Conjuve, José Eduardo de Andrade.

O envio de propostas para a CNC, elaboradas no Encontro de Mídia Jovem que deve ocorrer no segundo semestre de 2009, foi um dos principais resultados do encontro. Gerson recebeu a proposta com entusiasmo e assegurou a contribuição do Conjuve. “Isso é totalmente possível. Vocês têm energia e legitimidade para isso”, declarou. Ele ainda garantiu falar sobre a organização da Conferência na 17ª reunião do Conjuve, que ocorre nos dias 1 e 2 de junho. O secretário apresentou a definição do formato da Conferência como o próximo passo e sugeriu a construção de um portal da CNC, “onde todas as idéias possam ser veiculadas antes, durante e após a realização da Conferência”.

A coordenadora da Comissão de Comunicação do CONJUVE, Daniela Magalhães, enfatizou a importância da democratização do processo, lembrando que “a democracia passa pela comunicação transversal em todos os segmentos”. Segundo ela, “os jovens são os maiores consumidores e produtores de comunicação e, por isso, queremos saber como podemos participar”.

Gerson comentou sobre o histórico da convocação da CNC. Segundo ele, desde 2003 o governo organizou mais de 60 conferências nacionais para debater políticas públicas com a sociedade. No entanto, a formulação da proposta para a CNC só ocorreu em janeiro de 2007. “Em 2009, formou-se uma Comissão Pré-conferência, articulada conjuntamente por três ministérios. A idéia era que a Conferência Nacional de Comunicação fosse aberta a toda a sociedade, mas a demanda por participação foi simplesmente a maior de todas as conferências convocadas”, constata Gerson.

Ele ressalta que a Conferência terá a “participação de representantes do governo, da sociedade civil e do setor econômico”. Para isso, serão lançados editais para inscrição de organizações sociais e um concurso de monografias. Além disso, o processo prevê a realização de pré-conferências em diversos formatos – livres, estaduais e municipais.

A Rede FALE participa do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) desde 2006 e, atualmente, integra o Comissão de Comunicação do Conselho. Além da CNC, a reunião abordou a linha editorial do Boletim e do site do Conjuve; a parceria do Conselho com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC); e a eleição de um novo coordenador para a Comissão. Confira o relato da reunião. (Por Priscila Vieira e Marcus Vinicius)

Relato do primeiro encontro da Comissão de Comunicação do Conjuve

Comissão elege coordenador e propõe mudanças na comunicação do Conselho

No dia 5 de maio, a Comissão de Comunicação do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) realizou sua primeira reunião presencial em 2009. O encontro ocorreu na Secretaria Nacional de Juventude, em Brasília, com a presença dos(as) conselheiros(as) Daniela Magalhães, Fabrício Solagna, Fábio Meirelles, Marcus Vinícius Matos, Fabrício Lopes da Silva, André Ribeiro (Deco). Também participaram José Eduardo de Andrade, secretário-executivo, Danilo Moreira, vice-presidente e David Barros, presidente do CONJUVE.

Na pauta constavam quatro assuntos principais: a participação do conselho e de suas organizações-membros na Comissão Organizadora da Conferência Nacional de Comunicação; a linha editorial do Boletim e do Site do Conjuve; parceria do conselho com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC); e a eleição de um novo coordenador para a Comissão de Comunicação do Conselho.

A participação do conselho e de organizações de juventude na 1ª Conferência Nacional de Comunicação foi o ponto de pauta mais extenso. Pela manhã, realizou-se um debate sobre a constituição da Comissão Organizadora da conferência ressaltando os principais pontos a serem colocados pelo Conjuve para justificar sua participação neste processo. No início da tarde, a comissão se reuniu com o secretário Nacional de Articulação Social, Gerson Luiz de Almeida Silva, representante da Secretaria Geral da Presidência da República na organização da Conferência. (veja mais)

Ainda pela manhã, a Comissão de Comunicação discutiu mudanças na linha editorial do boletim e do site do Conjuve e decidiu vincular as duas produções. O objetivo é possibilitar diferentes tipos de conteúdos – tanto informativos quanto opinativos – e proporcionar maior agilidade na produção de matérias. O presidente do Conselho, David Barros, sugeriu redefinir as seções do site, para que sejam criados “diferentes níveis de notícias, com seus respectivos fluxos”. Segundo ele, isto permitira criar espaço para publicações como notícias institucionais, reação do Conjuve a matérias veiculadas na grande mídia, matérias sobre a dinâmica interna do Conselho, agenda, e matérias sobre uma “rede de conselhos” – a ser criada com notícias dos conselhos de juventudes estaduais e municipais.

Além das questões práticas, David ressaltou que a Comissão de Comunicação tem a responsabilidade de contribuir para “o combate da concepção de ‘juventude-problema’”, em referência a matéria recém-vinculada na mídia sobre o “toque de recolher” em municípios brasileiros.

Para compartilhar a coordenação com Daniela Rocha (Cipó), foi eleito o conselheiro Fábio Meirelles (Escola da Gente). A Comissão discutiu, ainda, a parceria estabelecida com a EBC e a possível vinculação de materiais produzidos pelas organizações de juventude que integram o Conjuve nas empresas de mídia vinculadas – TV Brasil, Rádiobras, Rádio MEC, dentre outras.

A próxima reunião da Comissão de Comunicação do CONJUVE acontece no dia 3 de junho. (por Marcus Vinicius)

- Veja mais:
+ Conjuve articula participação da juventude na Conferência Nacional de Comunicação
+ Fale integra Conselho Nacional de Juventude

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reunião entre Jovens líderes dá início a RENAS-Jovem no Rio de Janeiro

No dia 29 de abril de 2009, jovens representantes de organizações e denominações cristãs reuniram-se no ISER – Instituto de Estudos da Religião, no Rio de Janeiro, com a finalidade de discutir propostas conjuntas de envolvimento social cristão. Na pauta estava a formação de um setor de juventude vinculado à Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), e a participação da juventude evangélica carioca no recém-criado Conselho Municipal de Juventude do Rio de Janeiro.

O encontro iniciou com a palavra de Clemir Fernandes, que apresentou a RENAS, frisando a importância da cooperação e do trabalho em Rede. “As organizações jovens não precisam reproduzir os mesmos equívocos cometidos pela geração mais adulta, cujas entidades trabalhavam em separado e até em competição. Nosso trabalho não é de disputa mas de cooperação. Não trabalhamos uns contra os outros, mas visamos todos o mesmo objetivo, por isso o trabalho em rede é fundamental. Junto se vai mais longe e se alcança maiores e melhores resultados”, afirmou Clemir.

O grupo reagiu a esta palavra inicial e Luis Henrique Leão, conselheiro da Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro (JUBERJ), manifestou apoio à formação da RENAS-Jovem. Para ele, essa proposta “contribui para a unidade, organização e cooperação de esforços entre os jovens”. Márcio Tchalian, da organização Jovens Com Uma Missão (JOCUM), que realiza pesquisas sobre o perfil das empresas instaladas no centro do Rio, ressaltou a importância do momento e se comprometeu a levar as demandas da RENAS-Jovem à liderança da sua organização. Para ele, “a promoção de justiça é uma preocupação que cabe a cada jovem cristão”.

Representantes de diversas siglas, os jovens decidiram articular-se na RENAS-Jovem – rede que hoje é gerenciada conjuntamente em um grupo de discussão por e-mail. Adriana, da JOCUM, avalia que o “conceito de rede é fundamental”, pois permite que organizações evangélicas somem forças sem anular suas diferenças, fortalecendo a unidade na diversidade.

Políticas Públicas de Juventude

A discussão sobre Políticas Públicas de Juventude (PPJ) se iniciou com a intervenção de Marcus Vinicius Matos, secretário executivo da Rede FALE, sobre a experiência de sua organização no Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE). Segundo Marcus, “é preciso que as organizações cristãs mobilizem mais jovens para discutir PPJ nas igrejas”. Sobre isso, Gilciane de Oliveira, da Juventude Batista Brasileira (JUMOC), questionou: “mas como comunicar e causar paixão nos jovens? A igreja local precisa ir além do assistencialismo, e ter uma outra visão para este público”.

Para Lucas Gomes, da JOCUM, “a saída é começar a falar de Missão Integral”. Já Pedro Grabois, da Rede FALE, acredita que é preciso “mobilizar os jovens a partir das redes que já existem”. Outra opinião foi a de Jéferson André, da Igreja Batista da Redenção, para quem o desafio é “empoderar os jovens para que possam se envolver com projetos e redes em suas próprias igrejas”. André, da Educafro, e Márcio, enfatizaram a importância de realizar encontros e eventos de/para/com jovens.

O grupo decidiu promover atividades dentro do encontro nacional da RENAS, que será realizado nos dias 27, 28 e 29 de agosto, bem como articular o III Seminário Evangélico de Políticas Públicas de Juventude, com data a ser definida.

Participaram da reunião André (Educafro), Adriana, Márcio Tchalian, Kamila Moratt e Lucas, da JOCUM, Luis Henrique Leão (JUBERJ), Clemir Fernandes (ISER), Gilciane Oliveira (JUMOC), Marcus Matos e Pedro Grabois (Rede FALE), e Jefferson André, da Igreja Batista da redenção. O próximo encontro ficou agendado para o dia 27 de maio, às 18h30, no ISER. (por Marcus Matos)