terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Fórum Jovem de Missão Integral em Brasília
“As boas obras das boas novas”
Período: 19 a 21 de março de 2009
Local: Brasília (DF): Escola Parque 210 Norte – EQN 210/211 Norte –
Contato: fjmi-df@hotmail.com
Valor: 18/02 a 13/03 – R$ 25,00; depois – R$ 40,00
* Vagas limitadas
Temas e convidados:
Cultura – Cláudia Barbosa
Espiritualidade – Ricardo Barbosa
Marginalizados – Leides Moura
Meio Ambiente – Jane Vilas Boas
Política – Geter Borges
Trabalho – Edson Lobo
Outras informações no site oficial do FJMI-DF.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Quem será o primeiro?
Impressões sobre o 9º Fórum Social MundialVictor Souza
Abeuense de Belém (PA)
Recém-formado em Direito
Foram dias de "falar" da debilidade da condição humana, dos carentes de saneamento básico, de acesso à saúde, de alimentação. Variados povos, línguas, nações, e tribos, literalmente tribos, - haviam muitos indígenas por aqui - abriram o evento com marcha, cheios de coragem, enfrentando a chuva e o sol em favor dos seus direitos e os índios à terra que ocupam há mais de mil e quinhentos anos.
Nos espaços de diálogo, além da Rede Fale e de organizações cristãs internacionais das mais variadas denominações, católica e protestante, estavam presentes muitas ONGs e movimentos europeus com conhecimento de problemas do nosso país e com o apontamento de soluções para eles.
A Rede FALE debateu sobre "Cristianismo e Justiça" na quinta-feira, dia 29/01/2009, com a presença do Pastor Ariovaldo Ramos e “Políticas Públicas: um debate sobre a atuação de organizações religiosas na defesa de direitos” (foto abaixo) na sexta-feira. No dia seguinte um debate sobre Saneamento e Defesa de Direitos atraiu pessoas de vários lugares. Já no sábado houve culto na tenda Inter Religiosa, com a palavra do missionário Caio.
Ao fim do evento, nos reunimos na mesa de um bar, comemos e bebemos, com conforto, água, luz e comunicação, com tudo aquilo que desejamos para os outros, sem ainda necessariamente (saber) fazer com que isso chegue a todos.
Após a extensa semana de observação social, parei para pensar literalmente na contradição do momento de "recheios" de conhecimento, de alimentos e congratulações, em contraposição aos de dor, fome, falta de água, falta de conhecimento, de informação, de luz, de local seco e não úmido, limpo e não sujo, que muitas pessoas vivem.
Assim, fiquei triste ao realizar o exercício de empatia, de me compadecer (de me identificar com a dor do outro) que não poderia ser compartilhado com o meu ser que imaginava (vivenciava) a dor, pois a indignidade humana retira da alma até mesmo o pensamento de tristeza, fica a dor pela dor, a ausência de identidade, e o pior, ausência de informação, ou lembrança de que em algum lugar, seco, iluminado, regado a manjar e bebidas há pessoas discutindo como aquele que sofre poderia ter acesso a tudo isso.
Quem será o primeiro a convidá-lo para sentar à mesa? Será que convidaremos até o fim da festa?
Fonte: Caminhos Missionários (Blog da ABUB)
Nos espaços de diálogo, além da Rede Fale e de organizações cristãs internacionais das mais variadas denominações, católica e protestante, estavam presentes muitas ONGs e movimentos europeus com conhecimento de problemas do nosso país e com o apontamento de soluções para eles.
A Rede FALE debateu sobre "Cristianismo e Justiça" na quinta-feira, dia 29/01/2009, com a presença do Pastor Ariovaldo Ramos e “Políticas Públicas: um debate sobre a atuação de organizações religiosas na defesa de direitos” (foto abaixo) na sexta-feira. No dia seguinte um debate sobre Saneamento e Defesa de Direitos atraiu pessoas de vários lugares. Já no sábado houve culto na tenda Inter Religiosa, com a palavra do missionário Caio.
Ao fim do evento, nos reunimos na mesa de um bar, comemos e bebemos, com conforto, água, luz e comunicação, com tudo aquilo que desejamos para os outros, sem ainda necessariamente (saber) fazer com que isso chegue a todos.
Após a extensa semana de observação social, parei para pensar literalmente na contradição do momento de "recheios" de conhecimento, de alimentos e congratulações, em contraposição aos de dor, fome, falta de água, falta de conhecimento, de informação, de luz, de local seco e não úmido, limpo e não sujo, que muitas pessoas vivem.
Assim, fiquei triste ao realizar o exercício de empatia, de me compadecer (de me identificar com a dor do outro) que não poderia ser compartilhado com o meu ser que imaginava (vivenciava) a dor, pois a indignidade humana retira da alma até mesmo o pensamento de tristeza, fica a dor pela dor, a ausência de identidade, e o pior, ausência de informação, ou lembrança de que em algum lugar, seco, iluminado, regado a manjar e bebidas há pessoas discutindo como aquele que sofre poderia ter acesso a tudo isso.
Quem será o primeiro a convidá-lo para sentar à mesa? Será que convidaremos até o fim da festa?
Fonte: Caminhos Missionários (Blog da ABUB)
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