
quinta-feira, 31 de março de 2011
Entrando na Rede...
quinta-feira, 24 de março de 2011
FALE no VIII Encontro Missionário Estudantil e Profissional
A Rede FALE marcou presença no VIII Encontro Missionário Estudantil e Profissional, realizado em Viçosa. Com 92 participantes vindos de todas as regiões do Brasil, de Teresina até Curitiba, entre estudantes e profissionais. Foram dias de palestras, oficinas, mensagens inspirativas, testemunhos e momentos de intercessão, todos visando despertar visão e compromisso missionários.
Uma das faces do encontro foi a temática do trabalho de redes sociais ( apresentada por Klênia Fassoni) e por meio desta experiência, incentivar a formação de redes para o avanço do Reino de Deus, especialmente na área de responsabilidade social do cristão.
Lissander Dias falou dos desafios de Lausanne e fez uma análise sobre o encontro em Cape Town. Em sua oficina, Dias falou sobre a questão do cuidado com o menor e da sociedade que não cuida dos mais fracos e do papel da igreja como defensora dos pequeninos.
Caio Marçal fez uma oficina sobre Juventude evangélica e Política, onde discorreu sobre a relação entre missão Cristã e cidadania e do papel do cristão na promoção da justiça. Falou sobre a história da participação política da juventude evangélica na sociedade brasileira, do Conselho Nacional de Juventude e a experiência da Rede Fale nessas questões.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Jovens cristãos do Espírito Santo unem-se na luta por Justiça
Segue abaixo relato de Eliezer Silva(FALE e ABU ES) sobre reunião com movimentos cristãos de jovens que definiu agenda para a promoção de direitos no estado do Espírito Santo.
“ Nesta segunda (21/03) estiveram reunidos na garagem do edifício do Avalanche Missões Urbanas um grupo diverso de jovens. Cristãos eles. Profissionais, estudantes, pastores, obreiros de tempo integral, entusiastas, artistas também. Gente da ABUB, FALE, Avalanche,JMN, Valentes Noturnos, MTL-ES, etc. Mas havia ali um entendimento mútuo, apesar da diversidade. E o entendimento era acerca de uma missão, a Missão de Deus, da qual somos cooperadores.
Esta Missão é sobre um sonho: Justiça, Paz, Reconciliação, Liberdade e Salvação no Rei. Um sonho sobre um Reino, e a boa notícia (o Evangelho), que o Reino já está entre nós. Que o Rei vive. Que os sinais e maravilhas deste Reino estão presentes. É preciso um pouco de imaginação para ver este Reino enquanto ainda estamos vivendo a realidade e contemporaneidade de um mundo desintegrado. Mas como diria Alberto Caeiro: "não basta abrir a janela para ver os campos e rios; Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores". É preciso sonhar também. É preciso ouvir, viver, olhar e contemplar as coisas como elas são. É preciso sonhar com o ordinário, o comum e o corriqueiro. Pão na mesa daquele que não tem. Perspectiva pra juventude que não tem. Através de atos e palavras, guiados pelo Espírito, mostrar que existe um outro mundo possível. A missão cristão é sempre também um exercício de imaginação, mas uma imaginação voltada para o real, que não foge do ordinário.
Ouvimos uns aos outros, percebendo a multiforme Graça de Deus na maneira que Ele comissiona pessoas para amar outras pessoas. Reconhecemos uns nos outros a Voz. Reconhecemos uns nos outros a missão e o potencial de agir. Reconhecemos agendas comuns, uma mesma missão (que é sempre integral), mas diversos pontos de atuação. Uma rede se forma (ou se articula) e se lança no mundo.
Eu só posso dizer que diante dos desafios da realidade capixaba: juventude, sistema carcerário, crack, terra, etc, e dos diversos espaços de atuação e sinalização que temos, o movimento natural é caminhar: juntos, articulados, na Fé, no Amor, na Esperança, proclamando o Reino de Justiça, Paz, Reconciliação, Liberdade e Amor que o Abba nos chama a proclamar”.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Debate sobre a II Conferência de Juventude marca reunião do Conjuve
*Por Max Dias
quinta-feira, 17 de março de 2011
Redes e organizações evangélicas promovem campanha contra turismo sexual de crianças na Copa 2014
O problema do turismo sexual no Brasil é extremamente grave e traz uma série de prejuízos para nosso povo, especialmente contra crianças e adolescentes. Para se ter uma pequena noção da situação atual, basta ver os números abaixo:
- No Recife, a Organização Não Governamental (ONG) Coletivo Vida Mulher, calcula em três mil o número de meninas prostituídas a cada verão, sendo que uma em cada três prostitutas na capital pernambucana tem menos de 18 anos;
- Em mais de 900 municípios do País há vítimas do chamado turismo com motivação sexual infanto-juvenil. Desses, 436 são destinos turísticos do Nordeste. Os números foram levantados pela Unicef, SEDH e Universidade de Brasília.Estatísticas da Organização Mundial do Trabalho (OIT) mostram que 1,8 milhão de crianças e adolescentes são abusados sexualmente no mundo, a cada ano. No Brasil, as cifras mostram que 100 mil meninos e meninas são vítimas de exploração sexual;
- Aventura e prazer a baixo custo atraem por ano a Fortaleza, segundo a entidade, cerca de 70 mil italianos;Agência de viagem chegam a fazer propagandas sobre facilidades de sexo fácil no país;
- Há os chamados non-stop party, onde o turista fica hospedado em uma espécie de bordel e pode ter sexo com quem quiser e a hora que quiser, até as viagens de incentivo, em que a agência organiza, além da viagem, um programa de atividades sexuais para motivar ou recompensar homens de negócios.Os valores variam de 2.300 Euros (uma semana) a 3.000 Euros (duas semanas). Há custos extras, como a oferta "Um dia com duas mulheres", que sai por 70 Euros. Caso a viagem seja cancelada após o fechamento do negócio, a multa é de 1.000 Euros.
No intuito de denunciar e lutar contra esta realidade, redes e organizações evangélicas iniciam a Campanha de Enfrentamento ao Turismo Sexual da Criança e do Adolescente na Copa 2014. Com o slogan”Um gol pelos direitos de crianças e adolescentes: exploração sexual não é um jogo. Denuncie!” , a campanha é liderada pela Rede Evangélica nacional de Ação Social (RENAS) e será lançada oficialmente no próximo dia 22 (terça-feira), às 18h30, em São Paulo.
No dia 18 de maio (Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração contra Crianças e Adolescentes), está programada a Marcha contra a Exploração Sexual da Criança e do Adolescente. O projeto unifica outras campanhas evangélicas já existentes em favor da infância, como o Mutirão de Oração pelas Crianças em Risco e a Campanha de Vacinação contra os Maus-tratos de Crianças.
Caio Marçal, secretário de Mobiliação Nacional, entende que “ a promoção dos direitos das crianças passa especialmente pelo fortalecimento de ações conjuntas de organizações que tenham interesse de promover a dignidade dos pequeninos e que é missão da Igreja não esquecer desses”. A Rede FALE participa da campanha e deve mobilizar seus grupos para que sejam propagadores das ações e também está envolvida na logística da campanha.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Dedos sujos, coração esperançoso
Eu estava lá por um convite feito da Visão Mundial (uma ONG de ajuda humanitária) à Aliança Bíblica Universitária do Brasil (mais conhecida como A.B.U) a fim de observar um trabalho iniciado por eles na Igreja Central Metodista de Nova Friburgo, chamada “espaço amigável”. Lá seriam desenvolvidas algumas atividades no espaço da igreja, que serviu e ainda tem servido de posto de entrega de alimentos e produtos de necessidades básicas em geral, com as crianças da comunidade Alta e Baixa Floresta, a qual fomos rapidamente visitar uma parte. A noite daquele dia, uma segunda-feira de verão, a igreja desenvolveu uma cerimônia de início do projeto onde se faziam presentes alguns representantes da Visão Mundial, da igreja e até da política partidária local. Mas o que mais me impressionou não foi nada disso, foi algo que a coordenadora local do projeto leu na cerimônia, um texto reflexivo de uma figura maravilhosa da cidade chamado Sebastião Guerra. Um ilustre, outrora, desconhecido para mim; suas palavras junto a uma conversa com um dos pastores locais, e algumas coisas que ouvi aqui e acolá, me despertaram para algo que pode ser extremamente transformador na cidade. O processo de reconstrução de Nova Friburgo.
Nesse texto de Sebastião Guerra intitulado “A lua cresce no céu de Friburgo”, ele apresenta os motivos pelos quais não é possível dizer que tudo está voltando ao normal na cidade, porque segundo ele: “O normal de antes era feito de muitos interesses separados; seja por grupos sociais e econômicos; seja por grupos de famílias; seja por religiões ou entre pessoas 'do bem e do mal'. O normal de antes era civilmente muito solitário, era feito de conselhos municipais esvaziados, envelhecidos antes de florescerem; era feito de instituições sociais importantes e maduras, atuando ingenuamente em nossa sociedade. O normal de antes tinha muito pouco tempo para solidariedade, para servir ao outro acima de tudo.” A atual situação da cidade como relação a seu legado positivo tem como marca fundamental esse sentimento. O amor ao próximo. “Agora é tempo de contar histórias sobre o amor que descobrimos; amor cru, desnudo, amor enlameado”.
Percebemos que o ambiente está mudado, e em processo de percepção e desenvolvimento de algo verdadeiramente novo. Pelos acontecidos as igrejas acabaram tendo um papel fundamental de apresentação de apoio e socorro; é bom ver o papel profético da igreja sendo exercido de forma prática e sem leviandades.
- “Façamos de nossa cidade Nova de novo”, ou algo nesse sentido, disse o pastor local. Nesse momento despertei das digressões feitas; estávamos agora no fim da cerimônia, exatamente naqueles eternos segundos que se sucederam fui tomado por uma sensação profunda no coração, esperança, que talvez seja até um pouco ingênua, mas de algo não posso duvidar é extremamente verdadeira.
* Diego é estudante de História na Universidade Federal Fluminense - UFF, no Rio de Janeiro, membro do grupo local da ABUB e da Rede Fale.
+ Veja mais:
- Fale Rio define como prioridade para 2011 contribuir com restauração da região serrana do Estado
- Fale e parceiros no auxílio aos moradores das regiões atingidas pelas chuvas no Estado do Rio de Janeiro
sexta-feira, 4 de março de 2011
‘FALE Rio’ define auxílio a vítimas das chuvas como prioridade para 2011
