A organização da Conferência Livre de Juventude em Parnamirim informa o adiamento do evento para o dia cinco de abril, no próximo sábado.

sábado, 29 de março de 2008
Parnamirim (RN) adia CLJ para dia 05 de abril
segunda-feira, 24 de março de 2008
Conferência Livre de Juventude em Fortaleza (CE)
13:45 - Credenciamento
14:00 - Abertura
14:10 - Celebração
14:30 - Mesa de Debate
14:30 – 14:45: Missão Política da Igreja
14:45 – 15:00: ABUB e FALE no Conjuve
15:00 – 15:15: Movimento estudantil e PPJ
15:15 – 16:00: Debate com plenária
16:00 - Grupos de Trabalho (GTs)
GT 1: Cultura – Mídia – Tempo Livre
GT 2: Cidade – Meio-ambiente
GT 3: Educação – Família – Trabalho
GT 4: Política
17:30 - Síntese & Encaminhamentos
18:30 - Atividade Cultural & Encerramento
quarta-feira, 19 de março de 2008
Marabá(PA) reúne jovens para CLJ no fim de semana
A Conferência Livre de Juventude em Marabá (PA) reúne jovens evangélicos da cidade para discutir os temas família, educação, meio ambiente e segurança. O evento ocorre no sábado, dia 22, na sede da Assembléia de Deus.
segunda-feira, 17 de março de 2008
São Paulo organiza duas CLJs
Na capital paulista, a Rede FALE organiza duas Conferências Livre de Juventude (CLJ). A primeira será no sábado, dia 22, no centro da cidade. No outro fim de semana, dia 29, jovens evangélicos discutem políticas públicas de juventude no Jardim Marajoara. Temas como Escola, Família, Meio Ambiente e Trabalho serão discutidos pelos paulistanos. Confira abaixo o endereço dos eventos e participe! Saiba mais sobre as Conferências Livres e como o FALE participa no processo de elaborar políticas que nortearão a juventude do país nos próximos anos.
CONFERÊNCIA LIVRE DE JUVENTUDE
Data: 22/03
Local: Assembléia de Deus – Min. Belém
Rua do Glicerio 164 Praça da Sé - Centro de SP
Temas: Escola , Família e Trabalho
Preletor: Caio César Marçal
Contato: isaiasceifa@hotmail.com (Isaias) abigailsander@gmail.com (Abigail)
CONFERÊNCIA LIVRE DE JUVENTUDE
Data: 29/01
Local: Assembléia de Deus Betesda
Av. Eng. Alberto de Zagottis, 1000 - Jd. Marajoara – São Paulo
Temas: Meio Ambiente
Preletor: Marcos Davi – A Rocha
Contato: icecsp@betesda.com.br (Lucas); isaiasceifa@hotmail.com (Isaias)
domingo, 16 de março de 2008
País ainda tem 95,6 milhões sem acesso adequado a saneamento básico
Acesse o original AQUI.

SÃO PAULO - Silvandira Rosa de Jesus, de 47 anos, mora a 60 quilômetros da Avenida Paulista, uma das referências nacionais da modernidade. No entanto, nunca pisou por lá. Silvandira é uma entre milhares de brasileiros excluídos da estrutura mínima do século XXI. Rosto inchado por causa de um dente doente, e sem acesso a dentista, ela explica: mora na capital paulista, mas sem água encanada, rede de esgoto, coleta de lixo, telefone, transporte coletivo, médicos, Bolsa Família e sequer escola para os filhos. Computador? Silvandira já viu um, uma vez, pela televisão.
- A gente não tem nada, só o nome. A renda em casa dá uns R$ 50 por semana. Planto umas coisinhas e a gente come - diz Silvandira, moradora de Engenheiro Marsilac, bairro no extremo sul de São Paulo.
Um estudo da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), que cruza dados do IBGE e mostra a evolução do atendimento à população mais pobre - renda domiciliar de até três salários mínimos - mostra que o Brasil ampliou o acesso à estrutura básica de forma geral, mas, ao mesmo tempo, tem deixado crescer muito a fila de espera dos mais carentes. É o que mostra o jornal 'O Globo' neste domingo.
Foram analisados, entre 1999 e 2006, quatro serviços básicos: rede de esgoto, abastecimento de água, rede elétrica e telefonia. A boa notícia é que, de modo geral, há mais brasileiros atendidos em relação ao total da população. Alguns serviços tiveram sua abrangência nitidamente ampliada, como energia elétrica e telefonia.
No entanto, há hoje no Brasil uma fila com 95,6 milhões de pessoas sem acesso adequado ao serviço de coleta de esgoto. Destes, 59,2 milhões têm renda familiar doméstica de até três salários mínimos (61,9%). Em 1999, a fila tinha 90,1 milhões de pessoas. Os mais pobres, dentro desse contingente, somavam 45,9 milhões - o equivalente a 51%. Ou seja, a diferença hoje é de dez pontos percentuais de mais pobres sem acesso a redes de esgoto.
Os vazios de estrutura urbana mínima se espalham pelo mapa do Brasil, que comemora o crescimento do PIB em 5,4% ano passado. Alguns lugares, contudo, concentram carências. Engenheiro Marsilac é um deles. Mais de 30% das famílias vivem em absoluta carência de recursos, com ganho mensal, por pessoa, inferior a meio salário mínimo. Mesmo assim, não há beneficiados em programas sociais do governo, segundo três associações de moradores da região. Em Marsilac, só 31% dos 11.334 habitantes conseguiram concluir, pelo menos, oito anos de estudo, segundo a Fundação Seade.
- Aqui a maioria só tem energia elétrica porque fez "gato". No mais, falta tudo: rede de esgoto, coleta de lixo, iluminação, internet, antena para celular, transporte, médico, dentista e, principalmente, escolas. Para piorar, uma das escolas foi fechada há dois anos - diz Jailton Nascimento de Lima, presidente da Associações dos Moradores de Embura do Alto, uma das comunidades de Marsilac.
Governo diz que mudou foco para beneficiar camadas mais baixasO Ministério das Cidades analisou a pesquisa da Abdib, a pedido de 'O Globo', e concluiu que "a realidade apontada está em processo de transformação". Segundo o ministério, o governo federal está direcionando suas ações para políticas públicas de inclusão, de modo a beneficiar as camadas sociais mais baixas apontadas pelo estudo. Os resultados, segundo o Ministério das Cidades, "poderão ser observados em curto espaço de tempo".
"Essa realidade apontada pelo estudo da Abdib está mudando. É importante ressaltar que, durante duas décadas, o setor sofreu contingenciamento devido à política macroeconômica que era desfavorável", avaliou o ministério, por meio de nota.
O ministério destaca ainda que, no período entre 2003 a 2007 (governo Lula), a União retomou os investimentos em saneamento, aplicando um total de R$ 12,4 bilhões no setor. O governo ponderou ainda que, na sua avaliação, cerca de 52% da população sem acesso a água e esgoto estão concentrados nas regiões metropolitanas do país.
Além disso, "como forma de inclusão social", segundo o Ministério das Cidades, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem funcionado para saneamento, habitação e urbanização de favelas, com um investimento total de R$ 156 bilhões, no período entre 2007 e 2010.
'O Estado, dominado pelos ricos, exclui pobres'O aumento das filas de espera dos brasileiros mais pobres por estrutura básica - como redes de água e esgoto - demonstrado pela pesquisa da Abdib revela que a desigualdade de renda cresceu no país e que os mais ricos ampliaram seu domínio político. Os efeitos são globais: o aumento da poluição, a piora da saúde pública e o crescimento da violência. A avaliação é de urbanistas que estudaram o levantamento a pedido de 'O Globo'.
- A pesquisa é chocante, porque coloca o dedo na ferida, o aumento da desigualdade. A pesquisa é prova cabal disso. Mostra que o Estado, de modo geral, está dominado pelos mais ricos e exclui os pobres. Os efeitos são nefastos para todos - avalia o urbanista da USP (Universidade de São Paulo) Flavio Villaça, pós-doutor em geografia urbana e autor de livros sobre o espaço urbano no país.
Na Vila Imperial, ratos, baratas e pouca esperançaDe pomposo, só o nome: Vila Imperial. Na realidade, um aglomerado de casebres e barracos sob um viaduto que divide uma área popular e outra região nobre de Recife, os bairros de Santo Amaro e do Espinheiro. De um lado, arranha-céus de luxo. Do outro, um imóvel desocupado no interior do qual surgiu uma comunidade. São 150 famílias, que dividem o espaço com ratos e baratas. Não têm esgoto. A água é resultante de um "desvio". E a iluminação, feita à custa de gambiarras.
Mais de 70% das pequenas unidades residenciais não têm vaso sanitário e há até as que não contam, sequer, com um telhado. Os moradores não têm o direito a possuir um endereço oficial. Os becos não são ruas, não constam no mapa da cidade e muito menos na listagem oficial dos Correios.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Confirmada Conferência Livre de Parnamirim
Fale é apresentado em evento regional no Rio Grande do Norte
A organização da Conferência Livre de Juventude em Parnamirim (RN) espera receber aproximadamente trezentos jovens para discutir e elaborar propostas de políticas públicas para a juventude. O evento ocorre no próximo dia 22, sábado, na Escola Estadual Augusto Severo, no centro da cidade. Esta conferência é organizada pelo FALE, com apoio do governo federal.
São Paulo
PRÉ-CONFERÊNCIA DE JUVENTUDE
Data: 15/03
Local: Assembléia de Deus – Min. Belém
Rua do Glicerio 164 Praça da Sé - Centro de SP
Tema: Fé Cidadania e juventude Cristã
Preletor: Capelão Agostinho Gomes e Caio César Marçal
Contato: isaiasceifa@hotmail.com (Isaias)
capelao.sp@capelani acgadb.com.br (Capelão Agostinho Gomes da Silva Filho)
CONFERÊNCIA LIVRE DE JUVENTUDE
Data: 22/03
Local: Assembléia de Deus – Min. Belém
Rua do Glicerio 164 Praça da Sé - Centro de SP
Temas: Escola , Família e Trabalho
Preletor: Caio César Marçal
Contato: isaiasceifa@hotmail.com (Isaias) abigailsander@gmail.com (Abigail)
Estes eventos discutirão propostas de Políticas Públicas de Juventude que serão apresentadas na Conferência Nacional de Juventude.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Fome no mundo, até quando?
Minha inquietação se aprofundou mais ainda, ao ler reflexões de Frei Betto, em seu livro Calendário do Poder, sobre a fome, por ele considerada o maior escândalo do Século XX: mata mais do que a violência, os acidentes e as enfermidades juntos! São 24 mortes por fome a cada dia no mundo.
Pergunto-me o que faz a divulgação desses dados tão chocantes ser tão restrita. Vem-me de pronto a idéia de que assim ocorre pela naturalização que imputamos usualmente à pobreza; pela banalização que envolve as injustiças sociais, cotidianas ou não; e, sobretudo, por serem as mortes por fome eminentemente marcadas pela classe social de suas vítimas: são os pobres que morrem de fome, e morrem de fome principalmente os pobres de países com elevados índices de pobreza e de desigualdade social.
Assim, nós outros calamo-nos quase sempre diante desse escândalo social, aparentemente inaceitável, posto que de fato banalizadamente aceito e vergonhosamente justificado, em tempos de tanto progresso material, tecnológico e do mundo da informação.
O que será preciso acontecer para que a nossa compreensão se amplie, de forma a superarmos tamanho descaso diante de mortes evitáveis, desde que revistas prioridades da vida política e social da família humana?
ÂNGELA PINHEIRO
Professora da Universidade Federal do Ceará, integrante do Nucepec (Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança) da UFC
(publicado no jornal O POVO, em 06/03/2008 - http://www.opovo.com.br/)
