terça-feira, 27 de março de 2007

Lei do Saneamento Básico entra em vigor

Texto prevê incentivos ao controle social, como o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico, e regulamenta a suspensão do serviço por falta de pagamento.


A Lei do Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) entrou em vigor no dia 22 de março. O texto prevê a universalização dos serviços de abastecimento de água, rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, além da coleta de lixo para garantir a saúde da população brasileira. Entre as principais mudanças estabelecidas está o controle social na gestão dos serviços prestados de saneamento.


De acordo com o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Sérgio Antônio Gonçalves, a lei criou mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representação técnica e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.Será criado o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa). O sistema terá como objetivo coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico, permitindo e facilitando o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de saneamento básico. Os dados do sistema vão estar disponíveis na internet.Estão previstas ainda regras para o corte dos serviços de saneamento no caso de inadimplência do usuário. Somente hospitais, escolas, asilos e penitenciárias têm a garantia do fornecimento do serviço. O consumidor deve ser informado do corte do serviço 30 dias antes da empresa adotar a suspensão do fornecimento.


Investimentos
A Lei do Saneamento Báscio determina investimentos no setor de R$ 10 bilhões por ano, incluídos recursos no valor de R$ 3 bilhões provenientes do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). Para o secretário nacional de Saneamento Ambiental, esse investimento anual durante o período de 20 anos garantirá a universalização dos serviços, ou seja, o acesso de todos os domicílios do país ao saneamento básico.Segundo Sérgio Antônio Gonçalves, o grande desafio do Brasil é a instalação e tratamento de esgoto sanitário. Apenas 47% da população urbana brasileira tem acesso a rede coletora de esgoto e apenas metade desse percentual conta com serviço de tratamento de esgoto. A maior parte dos novos investimentos serão direcionados para o esgotamento sanitário.

* Extraída da Agência Brasil. Reportagem e texto de Jair Barbosa e Rosamélia de Abreu.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Novas falas do FALE



O Encontro Anual de Planejamento da Rede FALE ocorreu nas cidades de Natal e São Paulo, nos meses de julho e setembro do último ano. Participaram do encontro 30 falantes de 14 estados diferentes para reestruturar a Rede, nomear uma nova coordenação nacional, planejar o lançamento de materiais de formação incluindo um informativo periódico, e ainda, elaborar uma nova estratégia de atuação virtual. Nos encontros também houve rodas de diálogo sobre políticas públicas, defesa de direitos e direitos humanos.

Nestas reuniões foi definida e planejada a campanha atual, com um ano de duração, sobre o tema “Saneamento Ambiental”. Os cartões “Ore & Envie” estão sendo distribuídos por todo o país e um acompanhamento da campanha poderá ser feito por meio do recém-lançado blog da rede. A rede de defesa de direitos, que já possui o apoio de diversas organizações como a ABUB, Visão Mundial, CLAI, Instituto Agente, MPC, MEP e Tearfund, fez novas parcerias com a AcEv, Diaconia e o Instituto Coração de Estudante.

O Conselho de Referência foi renomeado e articuladores regionais, que atuarão em nove mesorregiões do país, foram identificados. Confira abaixo o nome do articulador da sua região e saiba mais sobre eventos, fóruns, reuniões de oração e atos públicos na sua área. Se seu Estado não tem um representante do Fale, saiba como se tornar um entrando em contato com Caio César, coordenador da articulação nacional, pelo e-mail caioabu@yahoo.com.br.


Estados e Articuladores

PI, CE, MA: Caio César (caioabu@yahoo.com.br)
RN, PB, PE: Patrick Silva (patrickcsilva@yahoo.com.br)
AL, SE, BA: Franqueline (franqueline_fale@yahoo.com.br)
SP, RJ: Patrick Timmer (patrick.abu@gmail.com)
GO, DF, TO: Júnior (juniormpc@hotmail.com)
RS, SC, PR, MS: Daniel Ribeiro (dnlribeiro@yahoo.com.br)


Outra novidade é que a Rede passou a funcionar com uma coordenação nacional composta por jovens responsáveis por diferentes áreas de trabalho – campanha, comunicação, formação, oração e liturgia, e parcerias institucionais – que são acompanhadas pelo assessor de diaconia da ABUB, Rodolfo Silva, e pelo coordenador geral do FALE, Alexandre Brasil. Além dos coordenadores, as áreas de trabalho incluem várias pessoas da rede: colaboradores, estudantes e qualquer pessoa que se sinta chamado e queira integrar-se a uma das equipes.


Saiba mais sobre o FALE por aqui nesse blog: redefale.blogspot.com/
Ou escreva para fale@abub.org.br / redefale@gmail.com

segunda-feira, 12 de março de 2007

O que é o Fale?

O Fale é uma rede de pessoas que oram e agem contra a injustiça em nosso país e no mundo, com especial atenção para os aspectos econômicos e seus efeitos na desigualdade e na ampliação da miséria.

Nossa proposta é produzir informações regulares para a ação e oração em campanhas de pressão pública através de envio de cartões postais (Ore & Envie). São promovidas atividades, debates e eventos públicos em diferentes cidades para a disseminação das campanhas anuais. Também produzimos o boletim Respondendo ao Chamado com experiências, artigos analíticos, notícias e informações do movimento, das campanhas, das atividades dos grupos em todo o Brasil e informações sobre as organizações e movimentos parceiros.

Os Temas com os quais trabalhamos são: Água e Saneamento Ambiental, Crianças e Adolescentes em Situação de Risco, Justiça no Comércio Internacional, Pobreza e Desigualdade Social e Construção da Paz

O Fale possui os seguintes valores-chaves:

Centralidade de Jesus: cremos que devemos centrar tudo o que somos, fazemos e dizemos em Jesus. Queremos que nossa ação pela verdade e justiça glorifique a Deus.Todo o nosso trabalho é feito como expressão de nosso amor por Deus.

Crença na Bíblia: cremos que a Bíblia é inspirada por Deus e existe para guiar-nos em todas as questões de fé e conduta.

O Espírito Santo: cremos no Espírito Santo, enviado aos crentes como fruto das promessas de Jesus. Cremos que os dons do Espírito são para hoje e queremos encorajar as pessoas a manifestá-los.

Comunidade: cremos na comunidade de crentes e na necessidade de mantê-la em relações mais amplas e na própria rede, lutando contra o espírito de alienação. Estamos comprometidos com relacionamentos em tudo, “as pessoas antes dos projetos”. Estamos comprometidos com as relações uns com os outros e com as organizações parceiras.

Compartilhar nossa fé: cremos na importância de compartilhar nossa fé com os outros e de levá-los a uma relação pessoal com Jesus. O FALE é o nosso papel na Grande Comissão.

Discipulado: Cremos na importância da santidade pessoal e na nossa responsabilidade de estimular uns aos outros para uma santidade radical. Também reconhecemos as inter-relações entre a santidade pessoal e a santidade social.

Oração: cremos na importância e no poder da oração e na responsabilidade de orar pela transformação na vida dos indivíduos e nas situações de injustiça social e pela salvação da nossa geração.

Levantar a voz contra a injustiça: reconhecemos a importância de toda campanha pela justiça como parte da Grande Comissão de fazer discípulos de todas as nações. Estamos comprometidos com a campanha pela justiça de uma maneira que está conectada com nosso desejo de louvar a Deus.

Comprometimento com os pobres: estamos comprometidos com os pobres, com honrá-los, ouvi-los, estar com eles nas suas lutas, empoderando-os para exigir seus direitos.

Empoderamento: estamos comprometidos com a busca por ver essa geração aceitar sua responsabilidade para falar pela justiça e compartilhar sua fé, bem como receber de Deus o poder para seguir Seu chamado.

Arte e Cultura: temos um compromisso com o comunicado da verdade e justiça de Deus por meio da diversidade cultural. Cremos que Deus quer a redenção das culturas. Cremos que cada tentativa de comunicar Deus deve ser feita de uma forma que não comprometa a essência do Evangelho, mas que respeite a cultura daqueles a quem a mensagem é dirigida.

O Ethos da Rede: ser uma rede na qual a responsabilidade é dividida.

Filosofia Integrada: cremos na importância de levar uma abordagem integral da oração, campanha, compartilhamento da fé, discipulado e comunidade, mantendo juntos todos esses valores, que estão intimamente conectados.


O FALE afirma as bases de fé da ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil). Os valores-chave são importantes para construir, modelar e encorajar os grupos.

Como Iniciar um Grupo Fale?

Este é um passo constante e essencial, que você pode dar também. Sem sua participação, o Fale não falará, ou o fará timidamente. Queremos causar impacto, e você é convidado a participar desta rede, a Falar.

Vinculando-se à rede. Informando-se através dos cartões. Reunindo-se em pequenos grupos. Orando. Enviando a parte destacável do cartão. E não apenas isso. A cada ano teremos uma campanha diferente, podendo então ser esquematizadas atividades locais relacionadas aos seus temas. Por exemplo: reuniões de oração, debates em ambiente eclesiástico, acadêmico ou profissional, atos públicos, palestras, oficinas, "momentos contra a injustiça" (assim como há “momentos missionários”); e mais outras que sua criatividade permitir.

Você pode participar deste processo. Envolva-se na formação de um grupo local do Fale: a partir de sua casa, rua, escola, empresa e igreja.

Viva de uma forma que denuncie a injustiça e promova a igualdade. Sinta a densidade dos problemas do país no presente, perceba que chegou o tempo desta idéia e... Fale. Porque juntos podemos fazer um barulho construtivo.

Histórico

Abril de 99 e um evento dois meses à frente. Alguns universitários cristãos planejam algo além de apenas “ir” a mais um polêmico encontro bienal da União Nacional de Estudantes. Marcava-se ali o cerne de uma caminhada não vislumbrada, mas fortemente enraizada no desejo de, com uma visão cristã, expressar-se contra a injustiça.

No mesmo período, tomava forma na Inglaterra uma rede de pessoas falando articuladamente a favor das causas sociais. Composto inicialmente por integrantes da UCCF (ABU inglesa), a rede “Speak” envolve atualmente mais de 8 mil pessoas, mobilizando-as em questões de injustiça em diversos setores da sociedade: do estímulo à oração ao envio de petições (em forma de cartões postais) endereçadas a figuras-chave nos setores público e empresarial, e de manifestações públicas pacíficas. Como cristãos que se importam com o país e com o mundo, participam do movimento pelo cancelamento da dívida externa (o “Jubileu”) e de atividades em prol da independência de Burma e do Timor Leste, denunciam a corrupção em empresas transnacionais, reclamam o cumprimento de acordos em favor do desarmamento mundial e conscientizam trabalhadores de países asiáticos sobre seus direitos.

Por ocasião da conferência missionária de Urbana, em dezembro de 2000, integrantes da ABU conheceram participantes da rede “Speak” e, percebendo a criatividade da idéia, começaram a alimentar o desejo de formar um movimento brasileiro, centralizado na reflexão sobre temas peculiares de nossa situação latino-americana.

Com o objetivo de desenvolver a reflexão da missão integral dentro da militância estudantil, outros estudantes deram mais um passo naquela jornada iniciada no encontro da UNE 99, promovendo uma participação mais estruturada no congresso da UNE 2001, em Goiânia. Através de palestras, distribuição de literatura e diálogo com estudantes, reafirmou-se o compromisso da ABU de mostrar a relevância da fé cristã genuína para a construção de um outro Brasil possível.

Em seguida, avaliando as experiências de 1999 e de 2001 e as possibilidades surgidas destas participações “pontuais”, nos perguntamos quais seriam as chances de iniciarmos uma ação contínua, coordenada, programática, preenchendo o vácuo de atividades de pressão social estratégica no meio cristão? O que fazer para conscientizar um número maior de pessoas sobre as questões de injustiça no Brasil e reunir gente num grito periódico pela implantação da ética em contextos específicos, de forma bem direta? Como facilitar às igrejas a inserção, em suas agendas, de uma reação mais prática à brutal desigualdade e injustiça patentes no país?

Desta santa inquietação nasceu o Fale.

Com o lema “Levante sua voz contra a injustiça”, o Fale surgiu com a vontade de contribuir para a articulação da expressão individual e coletiva dos cristãos em prol da paz e da justiça no país, causando impacto substantivo na opinião pública. A boa resposta aos contatos iniciais foi a palavra motivadora para estruturarmos um projeto, com temas, cronograma, orçamento, vias de ação e bases teóricas.

O objetivo do projeto? Simples assim: mais cristãos conscientes sobre a necessidade de refletir e orar sobre as circunstâncias nacionais, muita gente sabendo que pensamos a sociedade de forma séria e não escapista e, principalmente, mudanças ocorrendo a partir da nossa atuação através do cartões "Ore e Envie”.

Equipe

COORDENAÇÃO NACIONAL


Facilitador Nacional Caio Marçal - 

É cearense de Sobral. Formado em Teologia de Missão Integral pelo Centro Evangélico de Missões, graduando em Pedagogia pela Universidade do Estado de Minas Gerais, atualmente pesquisa sobre Violência, Religião e Educação. Milita pelo Brigadas Populares e é envolvido na luta por moradia em Minas Gerais. É casado com Viviane, congrega na Igreja Batista da Redenção e é Facilitador Nacional da Rede FALE.


Tesoureira -  Daniela Adlay

Daniela é baiana, contadora formada pela Universidade do Estado da Bahia, atualmente cursando Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais. Feminista, integrou a Marcha Barreirense Feminista. Atua como Tesoureira na Coordenação Nacional da Rede Fale desde março de 2014. 

Secretário - Wendel Cavalcante
Natural de Fortaleza, Ceará. É Historiador e Administrador pela Universidade Estadual do Ceará. Desde 1993 é educador de jovens e adultos; e em 2000 começou a participar de redes e fóruns. Foi Professor e Coordenador do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos (ICEC-Fortaleza). Tem experiência na elaboração e avaliação de projetos sociais. Trabalhou no governo e legislativo cearenses. Atualmente é professor do Seminário Teológico Batista do Ceará (STBC), Diretor de Desenvolvimento Institucional do Instituto Sinergia Social e Secretário Nacional da Rede FALE.


Coordenação de campanhas - Eduardo Evangelista 

Baiano, Mestre em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba, com pesquisa em antropologia do corpo, identidade, memória e rituais. Licenciado em Ciência Sociais pela Universidade Federal da Bahia, integrou o grupo HCEL: História da Cultura Corporal, Lazer e Sociedade da Faculdade de Educação da UFBA. Assessor auxiliar da Aliança Bíblica Universitária do Brasil em João Pessoa. Conselheiro do CONJUVE. Integra a Coordenação Nacional da Rede Fale como Coordenador de Campanhas. Atualmente professor de Introdução à Filosofia e Fundamentos do Pensamento Antropológico na Faculdade Brasileira de Ensino Pesquisa e Extensão – FABEX.


Comunicação - Eveline Souza Xavier 

Jornalista graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui experiência em produção jornalística para impresso e televisão, assessoria de comunicação, produção de eventos e produção editorial.
Atualmente trabalha com consultoria em comunicação e mobilização social e é Coordenadora  de Comunicação da Rede FALE.


Falantes Sêniores - Marcos Vinícius Matos, Flávio Conrado 

Marcus Vinícius Matos é Mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - PPGD/UFRJ, na linha de pesquisa Sociedade, Direitos Humanos e Arte. Foi secretário executivo da Rede FALE e atualmente participa como Falante Sênior. É pesquisador associado do Instituto de Estudos da Religião (ISER). É doutorando no Birkbeck College, Universidade de Londres.
Flávio Conrado é formado em Ciências Sociais (UERJ) e tem mestrado e doutorado em Antropologia (UFRJ), com pós-doutorado pela Universidade de Montreal (Canadá). É publisher e editor da Editora Novos Diálogos e consultor de Políticas Públicas. É membro da coordenação do Kairós Brasil, movimento de solidariedade de cristãos brasileiros com a paz justa na Palestina-Israel, e é membro do Conselho Consultivo de Servicios Pedagógicos y Teológicos e do Conselho Editorial da Revista Boletim Teológico (FTL-Brasil). Carioca morando em Brasília.


Pesquisa e Formação -  Ana Elizabete Barreira Machado  
Formada em Letras Espanhol (UnB) e Letras Português (UFG), e faz mestrado em Estudos Linguísticos na Universidade Federal de Goiás, na linha de pesquisa Linguagem, Sociedade e Cultura, pesquisando políticas linguísticas e educacionais de povos indígenas, e integra o Obiah - Grupo Transdisciplinar de Estudos Interculturais da Linguagem. Foi professora da rede estadual de ensino em Goiás por 3 anos. Esteve como Conselheira no Conjuve pela Rede Fale em 2012/2013 e pela ABUB em 2013/2014. Atualmente é Coordenadora de Pesquisa e Formação do FALE e é assessora auxiliar da Aliança Bíblica Universitária do Brasil. Mora em Goiânia.

Oração e Liturgia: Eric Rodrigues 
É Mineiro e mora no Espirito Santo onde atua como Pastor responsavel pela Comunidade Anglicana Ancora, é tatuador e ilustrador. Eric é graduando em filosofia pela UFES e Coordenador de Oração e Liturgia da Rede FALE.

Articulação: Morgana Boostel 
É capixaba e Formada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Iniciou sua militância em meio a movimentos religiosos, como a ABUB, se enveredando pelo caminho de defesa dos direitos das juventudes. Compõe a diretoria do Observatório Capixaba de Juventude. Congrega na Comunidade Anglicana Ancora. Está na Rede FALE desde 2008, tendo servido em várias frentes de trabalho e atualmente é Coordenadora de Articulação.



Representantes de Grupos Locais

Diego Ferreira de Oliveira é historiador, graduado e mestrando em História pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente atua com publicidade afirmativa em campanha (em gestação) do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. É Articulador Local da Rede FALE.

Carlos Eduardo Fernandes, mais conhecido por “Cadu” é natural de Belém-Pa, com residência em Marabá-Pa. É  formado em Tecnologia Agroindustrial em Alimentos pela Universidade do Estado do Pará (UEPa). Tem Especialização (ainda incompleta) em Nutrição Humana e Saúde pela UFV. Está casado há 2 anos e 6 meses com a jornalista Aretha Carla Souza Fernandes. Atualmente é Articulador Local da Rede FALE.



Sede (endereço postal):
Conselho Latino-Americano de Igrejas – CLAI
Rua Amaral Gurgel, 452 - Sobreloja
Vila Buarque, CEP: 01221-000
São Paulo - SP
Tel: (11) 4102 6697


Conselho de Referência:

John Philip Medcraft
Nascido Notting Hill, Londres. Naturalizado brasileiro e resido na caatinga paraibana há 42 anos. Mestre em Teologia (Leeds). Diretor da Cultura Inglesa Patos (PB). Presidente da ACEV Brasil. Sócio do Rotary e-Club Distrito 4500. Cidadão honorário paraibano. Orgulho de ser nordestino e tem pena de quem não entende porque. Detesto evangélicos que exploram o lado penoso do sertão nordestino para seus próprios fins promocionais. Ativo em missão integral. Presente em lutas sociais e políticas para o bem comum. Defensor ferrenho do meio ambiente e detentor da Comenda Verde da Ass. Legislativa PB. Proprietário da Fazenda Reserva Verdes Pastos que é área de soltura do Ibama. Adoro pregar a Palavra. Aprendo mais com pobre de que com rico. Casado há 45 anos com Betinha, com 4 filhos e 7 netos e meio.

Gedeon Freire de Alencar
Licenciatura em Filosofia (UECE-CE), onde conheceu a ABU e se tornou membro atuante desde então, participando de CFs, IPLs, CRs e CNs. O primeiro CF foi na década de 70, antes de ser universitário. Fiz mestrado e doutorado (PUC-SP), em ciencias da religião. Trabalha como diretor pedagógico do Instituto Cristão de Estudos Contemporaneos, e também dá aulas na Faculdade Teológica Batista de Perdizes-SP. É membro da Associação Brasileira de Historia da Religião, do Grupo de Estudos do Protestantismo e Pentecostalismo - GEPP - PUC-SP e da Rede Latinoamericana de Estudos do Pentecostalismo. Tem diversos artigos publicados em revistas academicas e publicou três livros: Protestantismo Tupiniquim. Hipoteses sobre a (não) contribuição protestante à cultura brasileira, Arte Editorial (Premio Aretê, em 2006), Assembleias de Deus -1911-1946. Origem, construção e militancia, Arte Editorial, e Matriz Pentecostal Brasileira. Assembleias de Deus - 1911-2011, Novos Dialogos Editora.

Lyndon de Araújo Santos
Pastor congregacional em São Luís, MA. É bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Congregacional do Rio deJaneiro, licenciado em História pela UNESP-Franca, mestre em Ciências da Religião pela UMESP e doutor em História pela UNESP-Assis. É professor do Departamento de História da UFMA e presidente da Associação Brasileira de História das Religiões – ABHR. É membro da FTL-B Núcleo do Maranhão e da Associação Basiléia. É casado com Márcia Regina e tem três filhas: Ludmilla, Mariana e Beatriz.

Soraya Cassia Ferreira Dias
Médica Pediatra e Homeopata. Formada pela UFMG em 1983. Trabalhadora do SUS-BH desde 1986. Membro da diretoria dos Médicos de Cristo desde 2006. Representante dos Médicos de Cristo no Grupo Gestor da RENAS. Membro do Grupo Coordenador da RENAS 2012 - 2015. Colaboradora da REVTS MG (Rede Evangélica do Terceiro Setor de Minas Gerais). Membro da Igreja Batista da Redenção. Casada com Roberto há 34 anos. Mãe de Thaís e avo de Gustavo.

Olavo Dias da Silva Filho
Pastor Batista. Bacharel em Direito. Nasci em 1961 na cidade de Santo André, Estado de São Paulo. Casado desde 1988 com Débora de Assis Neves e pai de Lídia. Atualmente estou servindo como Coordenador Geral da Convenção Batista de Carajás, na região Sudeste do Pará. Também estou atuando junto a REMAR - Rede Evangélica de Marabá, na Coordenação de Treinamento e Capacitação, que tem como propósito agregar as igrejas e instituições evangélicas que atuam com projetos sociais. Minha militância tem sido mais junto às igrejas no despertamento e mobilização para uma atuação comunitária mais responsável e relevante. 

Daniela Frozi
Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), especialização em Saúde Coletiva pela INJC/UFRJ, mestre em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e Doutora em Ciências da Nutrição pela UFRJ (2010). Com doutorado sanduiche na área de antropologia da alimentação, na Universidad de Barcelona junto ao Observatorio de la alimentación (ODELA), 2008/2009. Atualmente realiza Pós Doutorado na FioCruz DF (2013- atual). Foi Professora Visitante do Departamento de Nutrição Social da UERJ (2010- 2012). Consultora do Programa Nacional das Nações Unidas (PNUD 2012-atual). Membra titular do CONSEA nacional que assessora a Presidência da República no campo das Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional (2007-2009 e 2009-2011; 2012 - atual). Pesquisadora associada do Observatório da Educação (CAPES_NUTES/UFRJ, 2007 - atual). Membra titular da CTNBio (2012-2014). Pesquisadora associada do Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (desde 2005, CERESAN/UFRRJ/UFF). Tem experiência na área de docência presencial e a distância, pesquisa e consultoria no campo da Alimentação e Nutrição, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional, Fome e Insegurança Alimentar, Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição, Pobreza e Pobreza Extrema e Educação Alimentar e Nutricional e mediações sócio-culturais. 
Tem atuado desde 1986 na Aliança Bíblica Universitária do Brasil e há 12 anos atua na diretoria nacional dessa mesma organização, eleita no último Congresso Nacional da ABUB como primeira vice-presidenta (2014-2018), é do Conselho de Referência da Rede FALE para a área de Juventude e temas relacionados a Segurança Alimentar e Nutricional e Soberania Alimentar e políticas públicas.  Atua na área de defesa de direitos e controle social com forte ênfase na participação social como processo de fortalecimento da democracia no Brasil.  Membra da Igreja Presbiteriana de Brasília, onde é professora da Escola Bíblica Dominical e atua em diferentes áreas e ministérios da Igreja Local. Casada há 20 anos e mãe há quase 13 anos.

Serguem Jessui Machado 
Muitas vezes e circunstancialmente gestor e administrador, cristão quase sempre engajado, educador e militante social e dos direitos humanos, andarilho de todas as latitudes com suas muitas alegrias e frustações a serviço do reino de Deus e dos empobrecidos rumo à construção de um mundo fraterno, justo, equitativo e sustentável. Representante da Tearfund para o Brasil.

Anivaldo Padilha 
Formado em Ciências Sociais e membro da Igreja Metodista. Foi líder da juventude metodista e do movimento ecumênico de juventude no Brasil e na América Latina na década de 1960. Participou da luta pela democracia durante o regime militar, sendo preso por um ano em 1970. Esteve exilado por 13 anos no Chile, EUA e Suíça. De regresso ao Brasil, em 1984, incorporou-se ao Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI). Em 1994, participou da fundação de KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço. Atualmente, é membro da equipe de assessores de KOINONIA, membro da Diretoria do Conselho Latino-Americano de Igrejas (Região Brasil) e da Junta Diretiva do Church World Service, dos Estados Unidos e mora em São Paulo.

Clemir Fernandes 
Formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul, em Ciências Sociais (UFF), mestre em Sociologia (UERJ) e doutorando em Ciências Sociais (UERJ). É pesquisador do Instituto de Estudos da Religião (ISER), integra o Grupo Gestor da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS) e é coordenador do núcleo do Rio de Janeiro da Fraternidade Teológica Latino Americana-Brasil. É editor-adjunto da revista Novos Diálogos.

Erika Izquierdo 
Nasceu na selva peruana. Estudou Odontologia com ênfase em Saúde Básica e também Ciências Bíblicas. Serviu como obreira do movimento estudantil AGEUP-CIEE por sete anos. Ajudou a formar o Conselho Nacional de Juventude do Peru (CONAJU) e coordenou em 2000/2001 o movimento Evangélicos pela Democracia que lutou contra a ditadura de Fujimori. Desde 2004 tem coordenado a Campanha Desafio Miquéias na América Latina. De 2006 a 2011 serviu como membro da Chamada Global para Ação contra a Pobreza.

Magali Cunha 
Jornalista, educadora, membro da Igreja Metodista. É doutora em Ciências da Comunicação, mestre em Memória Social e graduada em Comunicação Social (Jornalismo). Atualmente é professora-assistente da Faculdade de Teologia vinculada à UMESP e professora-colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da mesma universidade. É autora do livro Explosão Gospel. Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico contemporâneo pela Editora Mauad. É membro do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas, representando a Igreja Metodista no Brasil e as igrejas-membro da América Latina.

Darli Alves 
Formado em Administração pelas Faculdades Oswaldo Cruz, mestre em Ciências da Religião pela UMESP e doutorando em Ciências da Religião pela PUC-SP. É professor de História do Cristianismo na Faculdade de Teologia Integral, em São Paulo. É o atual secretário regional do Conselho Latino-americano de Igrejas- Região Brasil.

Ariovaldo Ramos
Aluno do Cristo; amante da Vida; amigo do Humano; admirador da Criação; auxiliar da Sociedade. Ariovaldo Ramos, ou simplesmente Ari, como muitos o chamam é escritor, articulista e conferencista com larga experiência na missão da igreja. Foi presidente da AEVB (Associação Evangélica Brasileira), Missionário da SEPAL, e presidente da Visão Mundial no Brasil. Atualmente ministra na Comunidade Cristã Reformada.

Raquel Barbosa
É pedagoga e mestre em educação. Professora no ensino infantil. É assessora auxiliar da ABUB para o grupo de Florianópolis - SC. Foi pedagoga no Centro de Integração Familiar (CEIFA). Também trabalhou como pesquisadora e coordenadora pedagógica no Núcleo de Estudos Negros. Atualmente integra o GT de formação do Movimento Negro Evangélico.